Agnus Dei – No Mar de Água Doce


Adoro escrever sobre autores nacionais aqui no blog, mas gosto mais ainda quando os autores são amigos meus e pessoas por quem tenho admiração. Esse é o caso do Rui Matos, que venceu o Prêmio Mato Grosso de Literatura em 2015 com o livro Agnus Dei – No Mar de Água Doce.

Crédito: Página de Agnus Dei no Facebook

O Rui, além de ser um jornalista incrível com especialização em filosofia e marketing, mora no meu coração porque durante mais de cinco anos foi meu editor. Ele me “adotou” na revista em que trabalhávamos quando eu ainda estava na metade da faculdade e me ensinou basicamente tudo o que sei sobre jornalismo. Ele foi meu professor, me deixou livre para tomar decisões em textos e reportagens e sempre se mostrou muito altruísta quando o assunto era quem teria matérias de destaque. Só tenho a agradecer! Por isso fiquei imensamente feliz quando ele me disse que também ia embarcar nesse mundo doido da literatura.

O Agnus Dei – No Mar de Água Doce, segundo a descrição do próprio Rui, é um romance épico que resgata encantos da paixão num cenário de tirar o fôlego. “Poderia ser mais uma saga apimentada por beijos cheios de desejo, sexo tendo o céu como cobertor, intrigas apaixonantes e uma trama de mexer com a libido até dos mais tímidos. É mais do que isso! A obra, editada pela Tanta Tinta, com ilustrações de Flávia Scheel, lança o jornalista como romancista que extravasa sentimentos campestres”.

Uma das ilustrações de Agnus Dei

No site da editora Carlini e Caniato, responsável pela publicação do livro, temos o seguinte texto:

De autoria do jornalista Rui Matos, o livro “Agnus Dei – no mar de água doce”, traduz a vida no singular que se conjuga no pantanal mato-grossense de 1930. A obra é uma das dez vencedoras do Prêmio Mato Grosso de Literatura, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC).

A história de “Agnus Dei – no mar de água doce” resgata o cotidiano rural pantaneiro da década de 30. A cultura, a culinária e o modo peculiar do falar são os temperos da lida com o gado, das conduções de boiadas, caçadas, pescarias, histórias de assombração, vidas que chegam e que vão. Ficção e realidade dividem a mesma canoa imaginada pelo autor no arraial de Poconé, distante 100 quilômetros de Cuiabá.

É neste cenário que somos apresentados aos personagens, a exemplo de Agnus de Borgonha e Maria Cecília, que permeiam naqueles longínquos anos a realidade contemporânea.  O romance é inspirado na saga real da camponesa Laurinda Cintra e do vaqueiro Odário Nunes, que tiveram seus nomes inseridos na história de Mato Grosso. “O amor está debaixo de um palácio suntuoso ou de uma choupana de palha. Busquei esses elementos e criei personagens e situações que levam o leitor a refletir sobre o amar, felicidade, sonhos e fantasias. Uma leitura para mergulhar e se apaixonar”, comenta o autor.

Rui Matos
“Felizmente, em Mato Grosso não se colhe apenas grãos. Como cantaram Arnaldo Antunes e Fromer, ‘a gente não quer só comida’. Brotou aqui uma nova safra de escritores e Rui Matos germinou com este primeiro romance”, avalia o ex-presidente da Academia Mato-grossense de Letras, Eduardo Mahon.

Para Eduardo Mahon, que prefacia a obra, “trata-se de um aboio caboclo, de trama densa, ambientado num mar de água adocicada pela paixão de duas mulheres a um vaqueiro misterioso, que carrega consigo um passado medieval e baú de ilusões. É uma alegria ver o romance ganhar esse novo fôlego e, daqui, palmilhando coisas nossas, espraiar-se para sabe-se lá onde. Um alcance que só a literatura possibilita”.

Em “No mar de água doce”, Rui Matos busca o tortuoso caminho do sucesso, tão ansiado por escritores que se lançam no mercado editorial. Para o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, João Carlos Vicente Ferreira, ao romancear fatos ocorridos com gente pantaneira e o próprio Pantanal, o autor vai atrair a atenção dos leitores, não só pelo tema, mas também pela qualidade e apuro na elaboração do texto. “Falar do Pantanal, de sua gente e suas histórias, das terras ricas e férteis, dos pássaros que buscam suas lagoas para pesca e alimentos necessários, das plantas que se reproduzem e cria toda vegetação exuberante que marca com beleza este oásis biológico, de água, luz e terra é, sem dúvida alguma, uma forma de arrebatar leitores. Uma narrativa cheia de sensualidade que aguça a imaginação”, observa João Carlos.

Onofre Ribeiro, que também é jornalista e apresenta o autor, afirma que a obra surpreende com uma vertente leve, torneando personagens e fatos numa doçura quase inocente de quem vê a vida como uma estrada que não precisa necessariamente ser sinuosa. “Agora, é esperar que Rui Matos nos conduza com a mesma doçura, em breve, com os próximos livros que completarão a trilogia ‘Agnus Dei’ para outros mares nunca dantes navegados”, concluiu Onofre Ribeiro.

Crédito: Página de Agnus Dei no Facebook

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O meu exemplar de Agnus Dei – No Mar de Água Doce já está a caminho e em breve faço uma resenha completa. Enquanto isso, você pode garantir o seu livro na Livraria Cultura aqui e na próxima semana o ebook estará na Amazon.

Teca Machado

7 comentários:

  1. bem interessante conhecer o autor e esse livro, bom final de semana lindona!

    www.tofucolorido.com.br
    www.facebook.com/blogtofucolorido

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  2. Grato pelo Lìvia. Leia no Mar de Água Doce e conheça os encantos de um oceano encravado no Cerrado de Mato Grosso e adocicado pela paixão.

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    1. Rui, estou doida para ler!
      É uma das minhas próximas leituras.
      <3

      Beijooos

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  3. Oi, Teca!!

    Concordo com você. Ler livros de pessoas queridas nos dá uma sensação de orgulho como se fosse nossa a obra também. :)

    Os comentários são ótimos e os desenhos lindos. Também acho que a história deve ser linda e romântica.
    Fico esperando sua resenha completa para ter mais detalhes! ;)

    Bjs

    http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br

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    1. Acho muito gostoso ler livro de amigos.
      Ainda não li esse, mas acho que poderemos gostar.

      Beijooos

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  4. Eu fico tão feliz em ver publicações nacionais com um alto nível assim.
    Isso só incentiva o mercado a abrir suas portas de vez pros autores nacionais e também incentiva o público a buscar por mais autores brasileiros. Muito bom! ^^
    Aguardo sua resenha!
    bjin

    http://monevenzel.blogspot.com.br/

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