Independence Day: O Ressurgimento – Vingança após 20 anos


Quando Independence Day foi lançado em 1996, eu tinha pavor de alienígenas, então passei bem longe do cinema. Acabei assistindo meses depois e fiquei vários dias sem olhar para o céu com medo do que ia encontrar, haha. Os anos passaram e o meu medo também, e agora assisti Independence Day: O Ressurgimento, do diretor Roland Emmerich, o mesmo do filme anterior.


Muita gente criticou Independence Day: O Ressurgimento por dizer que se trata de um blockbuster, um entretenimento puro e simples. Apesar de a produção original de certa forma ter se tornado um clássico da ficção científica, um marco dos anos 1990 no gênero, ele nunca teve a intenção de ser um longa profundo ou reflexivo, no estilo de A Chegada (Comentei aqui). Ele sempre se apresentou como um filme para diversão e o mesmo acontece com essa continuação.

No enredo, assim como na vida real, se passaram 20 anos. Durante esse tempo, os seres humanos encontraram a paz entre as nações e aprenderam a fazer uso da tecnologia alien em seu benefício, então houve um avanço muito grande, principalmente de expedição espacial, com a Terra tendo bases na Lua e em outros planetas. Mas agora a mesma espécie alienígena voltou com sede de vingança após duas décadas guardando ressentimento. Dessa vez, mais do que simplesmente tomar o planeta, eles desejam assolar, aniquilar, destruir e acabar com toda a vida aqui. E vieram muito mais bem preparados para lidar conosco.




Se pararmos para pensar, não há nada de muito novo em Independence Day: O Ressurgimento. Os mesmos aliens tentando nos invadir, marcos do turismo mundial sendo jogados ao chão, destruição em massa e discursos de motivação com um (ou dois) pé(s) no brega, mas é divertido de assistir.

Independence Day: O Ressurgimento conta com dois núcleos: o velho e o novo. No velho temos praticamente todos os atores/personagens do filme antigo, a não ser por Will Smith que pediu um salário astronômico e ficou de fora. O presidente Whitmore (Bill Pullman), o dr. Levinson (Jeff Goldblum), Julius Levinson (Judd Hirsch) e dr. Okun (Brent Spiner), todos são parte importante da história e mais do que da ação, participam da parte mais científica, exploratória e que busca respostas no enredo. Já na turma nova temos Jake (Liam Hemsworth, também conhecido como Thor Junior), Dylan (Jessie T. Usher), o filho do personagem de Will Smith, Patricia Whitmore (Maika Monroe), a filha do personagem de Bill Pullman, e Charlie (Travis Tope), essa turma ficou responsável pela correria, tiroteios, ação e tudo o que envolve batalhas. Ambos os núcleos são importantes em sua maneira.




Onde Independence Day: O Ressurgimento mais acerta é no visual. Rolland Emmerich coloca muitos diretores no chinelo quando o assunto são cenas de ação. Muito bem orquestradas e conduzidas, tanto em relação aos atores quanto em relação aos efeitos especiais, as sequências, principalmente do ato final, são um deleite. Destruição em massa é com ele mesmo. E faz isso em vários terrenos: na Terra, na água, no espaço, no ar...

Não assista Independence Day: O Ressurgimento querendo se aprofundar na relação seres humanos – aliens, porque isso não acontece. É até mesmo mais raso do que o filme anterior. Ele nunca se propôs a ser reflexivo, então veja com olhos de quem deseja se divertir por duas horas e aproveitar o que o cinema faz de melhor: entreter.


Recomendo.

Teca Machado

8 comentários:

  1. Olá, Teca! Adorei a sua dica. Eu assisti ao primeiro " Independece Day" e curti bastante esse filme. Acredito que se eu assistir a esse, irá me agradar também. Forte abraço!

    www.marcasliterarias.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oba!
      Se você gostou do anterior, provavelmente vai achar esse bacana também.

      Beijooos

      Excluir
  2. Ainda não assisti esse filme, acredita? Gostei do seu blog.

    http://oplanetaalternativo.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  3. Oii!

    Teca, eu nunca fui muito fã desse estilo de filme e nem é por medo, é por falta de afinidade mesmo sabe?
    Até vi um burbirinho sobre lançamento mas deixei de lado... Gostei de saber da sua critica. Acho que é cumpre com o papel de divertir sem muito o que pensar.
    A fotografia está linda! Quem sabe um dia eu veja..

    Beijinhos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu morria de medo, hahaha.
      Mas se não gosta do gênero, dificilmente vai gostar do filme.
      É ação e destruição o tempo todo.
      :P

      Beijooos

      Excluir
  4. Yey Teca!
    Porra mano, se quiser profundidade em roteiro vai ver um do Truffaut sei lá. Ainda hoje Independece Day é um blockbuster simples, um dos precursores do raio azul de destruição por exemplo. Eu mesmo gostei do filme porque fui ao cinema sem esperar profundidade nenhum e não me decepcionei. Obvio que eu dou apenas 3 estrelas, existem alguns furos de roteiro e clichés, mas é um filme que vale sim ser assistido.
    O estilo visual do filme ta show de bola, os efeitos são bem bacanas mesmo, não sei pra que tanta reclamação...
    bjos LP
    quatroselos.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Exatamente.
      Furos no roteiro sempre tem e isso sempre é clichê, mas a gente ama, não ama?
      Hahaha.
      É só que o povo gosta de reclamar mesmo...

      Beijooos

      Excluir

Tecnologia do Blogger.