Mamma Mia: Here We Go Again - Crítica


Se alguém me dissesse que eu poderia participar de um filme durante a minha vida, eu responderia sem sombra de dúvidas que o escolhido seria Mamma Mia e Mamma Mia: Here We Go Again. Esses musicais são o remédio para qualquer dia ruim, para qualquer doença, para qualquer momento. Esperei ansiosamente pela sequência, que assisti essa semana, do diretor Ol Parker, e, é claro, saí do cinema com um sorriso no rosto e um nó na garganta.


O primeiro Mamma Mia é um dos meus filmes preferidos e Mamma Mia: Here We Go Again entrou também nessa lista, apesar do original estar acima desse segundo volume. Um dos maiores acertos do roteiro foi mesclar passado e presente, além de escalar um elenco ótimo para viver nossos personagens preferidos na juventude.

Em Mamma Mia: Here We Go Again, Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a reinaugurar o hotel da mãe Donna (Meryl Streep), totalmente reformado. Para a festa de abertura, convida seus três pais Harry (Colin Firth), Sam (Pierce Brosnan) e Bill (Stellan Skarsgard) e as amigas da mãe, Rosie (Julie Walters) e Tanya (Christine Baranski), enquanto precisa lidar com a distância do namorado Sky (Dominic Cooper), que está em NY num curso de hotelaria. Memórias da juventude da mãe surgem, e assim podemos conhecer melhor Donna e o período em que conheceu os três homens da sua vida.



Já conhecemos – e amamos! – o elenco do primeiro filme. Como não elogiar muito Meryl DIVA Streep, Amanda Seyfried, Stellan Skarsgard, Colin Firth, Pierce Brosnan, Christine Baranski e Julie Walters? Todo charme e todo carisma estão de volta e eu sorri toda vez que cada um deles apareceu em cena. Mas quem rouba a cena em Here We Go Again é a adorável Lily James. A atriz é um sopro de ar fresco, contagiante. Sou fã dela desde Cinderela e a cada filme que faz fico mais encantada. Ela soube personificar a jovem Donna, perdida sobre o que queria fazer da vida, mas completamente certa das suas convicções e liberdade. Acredito que não poderiam ter escolhido alguém melhor para viver a protagonista. E, além de tudo, ainda sabe cantar e dançar.


O restante do elenco jovem também faz muito bem seu trabalho. Alexa Davies e Jessica Keenan Wynn, que vivem Julie e Tanya quando novas, me fizeram acreditar que definitivamente eram Christine Baranski e Julie Walters décadas atrás. Só senti que ficaram pouco tempo em tela. Queria mais e mais delas! Assim como dos três pais, Hugh Skinner (Harry), Josh Dylan (Bill) e Jeremy Irvine (Sam). Cada um com seu relacionamento com Donna e personalidade que em muito lembrou dos atores mais velhos. Todos eles contribuíram para que as cenas de flashback fossem incríveis, principalmente os números musicais (Waterloo e Why Did It Had To Be Me? são sequências excelentes).






Um dos pontos mais incríveis de Mamma Mia como um todo, não apenas desse filme, é que o foco do filme é o relacionamento entre mãe e filha, não tentar descobrir quem é o pai biológico. E também não é o amor romântico, mas da família que escolhemos ter (Tem coisa mais linda do que o amor dos pais por Sophie e da amizade que eles têm entre si?). E o roteiro é feito de uma maneira, ainda mais em Here We Go Again, que fica impossível para qualquer um julgar Donna por ter dormido com os três e não saber de quem engravidou. Sabemos que a sociedade tem um peso diferente para as mulheres, mas isso não acontece aqui e é maravilhoso. Além disso, há um personagem abertamente gay e isso é apenas um fato, não algo que o define.

Claro, há alguns furos de roteiro, como o fato de que Cher (maravilhosa e lotadíssima de cirurgias plásticas), apenas três anos mais velha do que Meryl Streep, ser mãe dela. Fora que no primeiro filme Donna dá a entender que a mãe morreu e era uma católica conservadora, mas Ruby (Cher) está bem viva e com um show em Las Vegas. E Andy Garcia faz uma aparição bem pequena, mas bacana, e, quem diria, sabe cantar.



Cenários, músicas, figurino, danças, tudo é lindo, empolgante, além de brega e exagerado (o que a gente ama!), e nos faz querer estar ali junto de todos eles, desejando que todos sejam de verdade, não apenas fictícios. Há músicas clássicas do ABBA que não foram usadas no anterior, assim como a regravação de algumas do primeiro, além de outras menos conhecidas. A sequência de Dancing Queen e Mamma Mia são pontos altos.

Mamma Mia é considerado um “fell good movie” e essa afirmação não poderia ser mais verdadeira. A carga dramática de Here We Go Again é maior, principalmente na cena final (Sério, como não querer chorar com aquela música e aquela sequência?), mas isso não nos impede de sorrir e amar essa história.


Já quero assistir de novo. E de novo. E de novo. A playlist já está tocando no meu Spotify incansavelmente desde segunda-feira. Ah! E não deixe de assistir a cena pós-crédito, que tem cara de que foi improvisada e é ótima.

Recomendo muito muito, demais, bastante.

Teca Machado

12 comentários:

  1. O filme parece mesmo ser uma sequência bem alto astral, mesmo com a citada carga dramática um pouco maior nesse segundo. Não sou muito fã de musicais, mas Mamma Mia me cativou desde o primeiro, assisti faz algum tempo, pretendo assistir novamente para, enfim, assistir esse segundo, que só tenho lido críticas boas sobre <3

    https://monautrecote.blogspot.com/

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    1. Ai, gente, é só sorrisos e alto astral.
      Você tem que assistir o segundo logo!

      Beijooos

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  2. Oi, Teca!
    Meu Deus eu estou louca pra assistir esse filme, mas os cinemas daqui da minha cidade não colaboram!
    Beijos
    Balaio de Babados

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  3. Estou querendo muito assistir ao filme, infelizmente, não foi lançado no cinema aqui da minha cidade, enfim... Eu assistir ao trailer e adorei muito, aliás, só tem atores incríveis <3
    Beijos,
    www.dosedeilusao.com

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    1. Que pena, Fran.
      Mas assim que puder, não perca a oportunidade.

      Beijooos

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  4. Oi Teca, tudo bem?
    Acredita que nunca vi Mamma Mia!?
    Eu não sou muito fã de musicais, e acho que por isso acabei evitando. Mas o plot parece tão fofo e engraçado, e sua resenha enfatizou bem isso, que tô curiosa pra conferir. =)
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

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    1. Juraaaaa?
      Ah, não, Priih! Se joga nessa maravilhosidade.
      É MUITO bom!

      Beijooos

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  5. Oi, Teca

    Opa, não sabia que tinha uma cena pós-crédito, ainda bem que você falou porque eu ia sair assi que o filme acabasse.
    Menina, fiquei de boca aberta quando vi que a Cher que ia ser a mãe da Maryl, mas a gente releva, né? Hahahaha

    Beijos
    - Tami
    https://www.meuepilogo.com

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    1. Ooi, Tami!
      Sim! Ela está com cara de que foi no improviso, mas é muito boa, hahaha.
      A gente releva super, mas ama mesmo assim.

      Beijoos

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  6. Oi Teca!
    Não me vejo tãaao ansiosa para assistir, mas curti o primeiro filme!
    Amo a Meryl e o Colin Firth ❤
    A Cher como mãe da Meryl? Deve ser engraçado! hahaha
    Bjs
    http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com

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