Ela Foi Até o Fim – Mais um Meg Cabot para amar


Meg Cabot tem um pedação do meu coração literário. Na fase em que comecei a gostar de ler de verdade, ela foi uma das primeiras autoras que apareceram para mim na forma de O Diário da Princesa. E mesmo ela escrevendo para adolescentes e para jovens adultos, eu amo as suas obras e leio muitas até hoje, tanto que participo de um grupo chamado Meg’s Army Book Club (Comentei aqui). O post de hoje é sobre um livro dela que li há algum tempo chamado Ela Foi Até o Fim.


Claro que é um romance um tanto açucarado e engraçado, como é típico da autora, mas Ela Foi Até o Fim tem um toque de suspense e ação. Nele conhecemos Lou Calabrese, que pode se considerar uma mulher de sorte. Roteirista de sucesso de filmes de ação em Hollywood, ela já ganhou um Oscar e é noiva de Barry, um ator que estrelou muitas das suas obras. Mas a garota acredita que a sua felicidade acabou quando o seu amado Barry a troca por Greta, uma atriz que já foi namorada de Jack Towsend, também ator, um garanhão hollywoodiano que já pegou pelo menos 50% das mulheres do showbussiness e por quem Lou não morre de amores porque ele já partiu o coração de Vick, sua melhor amiga.

Para piorar ainda mais a situação, no momento Jack, que também não gosta muito de Lou, é a estrela do filme escrito pela garota. Ao verificar as filmagens no Alasca, cenário da produção, um atentado contra a vida do ator acaba fazendo com que Lou e Jack fiquem perdidos em pleno inverno, numa das regiões mais frias do planeta, em meio a nevascas e perseguições de alguém que eles nem sabem quem é e nem qual a sua motivação.

Para conseguirem sobreviver ao frio e às extremas condições de vida, a dupla que se detesta precisa passar por cima das opiniões contrárias, do ressentimento mútuo e perceber que o que existe entre eles não é ódio, é amor, óbvio (Jack, seu lindo, eu te amo!).

Narrado em terceira pessoa, a leitura é divertida e rápida, apesar das 399 páginas. Vemos o ponto de vista tanto de Lou quanto de Jack, o que deixa a história mais dinâmica. Letras grandes, bom espaçamento e diálogos rápidos, inteligentes e engraçados fazem com que você perceba que acabou o livro apenas quando chega na última página e tudo se resolve de forma clichê, porém inesperada.

A capa não chama muito a atenção, mas Meg Cabot soube prender a atenção do leitor e criar uma história cheia de correria, mistério e romance. Agora me diz: Como não amar Meg Cabot?

Recomendo muito.

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Teca Machado

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