Desisti da academia de novo. Mas dessa vez por um bom motivo!


Não teve jeito. Por mais que eu tenha tentado, não consegui gostar de academia. Nem consegui me manter firme no propósito de ir sempre, pelo menos quatro vezes por semana. Comecei o Projeto Dessa Vez Eu Levo Malhar a Sério umas 89 vezes e desisti rapidinho. Tinha um personal lá que até me chamava de Cometa: De aparições raras e rápidas. A verdade é que o tipo de exercício de academia e o ambiente não são os meus preferidos, então fica difícil, né? Querendo me manter saudável, tomei uma decisão que mudou radicalmente o modo como eu vejo atividades físicas: Voltei para o jazz e comecei o ballet fitness.


Quando ia para a academia, chegava reclamando, malhava reclamando e saia de lá reclamando. Sou bem reclamona e chata quando quero, como podem ver. O que devia me dar prazer e liberar endorfinas da felicidade, era mais motivo de me deixar aborrecida. Até que eu descobri que a dança me deixa feliz. Juro que sou outra pessoa e não vejo a hora de chegar a minha aula, que acaba num piscar de olhos. Agora, sim, eu estou conhecendo as endorfinas das atividades físicas, essas lindas. Depois de uma hora saio da sala descabelada, suada, destruída, dolorida, quase sempre de joelho roxo por causa da coreografia, mas me sinto completamente plena e leve.

Eu já tinha feito aula de dança de salão antes e até mesmo de jazz, gostava e tals, mas dessa vez eu realmente me encontrei. Talvez seja pelos meus colegas super divertidos que são quase todos 10 anos mais novos do que eu, a “tia” da sala (Oi, Maria Vitória! Oi, Ana Paula! Oi, Gui! Oi, Fer!), talvez seja pela Marcinha, professora de jazz sensacional, engraçada e provavelmente sem nenhum osso no corpo devido à tamanha flexibilidade, talvez seja porque eu realmente entrei de cabeça. Não importa o motivo, e sim que eu descobri os prazeres de dançar.

Fotos de uma das últimas aulas que tivemos

E no ballet fitness eu também me divirto, apesar de ser aluna única e ter praticamente aula particular, haha. Parecia super fácil, mas é bem difícil. Nunca fui bailarina, mas lá a professora Cristhiane me ensinou as maravilhas e as torturas do alongamento e da postura. Antes eu tinha completo pavor da dor daquele “estica e puxa” em que eu sempre fui péssima, hoje aprendi que ele é necessário para dançar e principalmente para o meu bem-estar no dia a dia, já que eu passo horas infinitas sentada trabalhando. A Cris até conseguiu uma coisa inédita comigo depois de três meses de aula: Agora eu alcanço o meu pé, coisa que eu NUNCA cheguei nem perto de fazer. Olha aqui abaixo a prova:

E nem sofro mais para fazer isso!

Próxima meta: Alcançar o pé com a perna esticada para cima.

Há umas semanas, depois de um dia mega estressante de trabalho, fui para o jazz. Ainda estava preocupada com vários prazos e projetos, mas chegando lá me envolvi tanto com a dança e com o movimento que pela primeira vez na vida me desliguei e esqueci de tudo o que estava do lado de fora. Acho que nunca me senti tão bem. E além de estar zen e feliz, meu corpo tem respondido, ficando mais forte e definido. Ui!

Aqui é o meu agradecimento à dança, à Bebel, minha prima, a bailarina linda que foi quem mais me incentivou a dançar e SEMPRE fica alegre quando eu conto que consegui fazer algo novo, à academia Allegro, às minhas professoras e colegas e à mim mesma por dessa vez nem estar pensando em desistir.

Dança. Esse, sim, é um vício que vale a pena ter.

Recomendo muito.

Teca Machado


2 comentários:

  1. Teca, passa o contato da academia!!!! bjs Fabi

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    1. Oi, Fabiana!
      É a Academia Allegro, no Boa Esperança, perto do colégio Ferreira Mendes.
      O telefone de lá é 3627-7172
      Anima aí para a gente ser coleguinha, hehe.
      Beijooooo

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