Não seja um urso. Seja uma ostra!


Pessoas desse meu Brasil, é o seguinte:

Hoje vai ter noite de autógrafos de I Love New York na livraria Janina do Shopping Pantanal, em Cuiabá, MT. Quer me encontrar e comprar um livro? Chega lá a partir das 19h30.



Então...

Ontem uma amiga postou um trecho de um livro cujo título me chamou muita atenção: Ostra feliz não faz pérola. Pelo que eu entendi é um livro sobre cultura organizacional, mas independente disso achei o nome interessante e me fez parar para pensar na vida.

Antes de mais nada: Você sabe como a pérola é formada? Vem cá que eu te explico. A pérola é a reação natural do molusco contra invasores externos que tentam se reproduzir no seu interior. Para se defender ela ataca o parasita com uma substância chamada nacas ou madrepérola, que se cristaliza e vai formando a bolotinha que a gente conhece como pérola (Ok, confesso, joguei no Google, mas sabia que era algo assim).

Para a ostra fazer essa criação tão linda ela precisou passar por um processo doloroso, invasivo, que mudou seu modo de agir. Se pararmos para pensar, com a gente é assim também. É quando passamos por situações difíceis que fazemos criações lindíssimas e temos resultados espetaculares.

Vou dar alguns exemplos: 

Foi com o coração mais do que partido que Adele escreveu as letras das músicas do seu álbum 21, que foi o mais vendido durante muito tempo e a deixou conhecida mundialmente. 

Beethoven nasceu numa família totalmente inculta, sofria uma decepção amorosa atrás da outra, grandes pensadores do seu tempo falavam mal dele e começou a ficar surdo aos 30 anos, e mesmo assim foi um dos maiores compositores que já passaram pelo planeta.

Quando Steve Jobs perdeu o posto de CEO da Apple em 1985 e saiu da empresa, comprou a Pixar por uma mixaria, a transformou no melhor estúdio de computação gráfica do mundo, e logo depois a vendeu para a Disney.


Esse blog mesmo e o meu livro nasceram de um momento que eu estava um tanto infeliz (Não estou me chamando de “pérola”, mas são duas criações minhas das quais me orgulho). Trabalhava num emprego que não gostava, onde a minha criatividade era sufocada, até que criei essa página como um espaço de vazão para o que eu tinha dentro da cabeça. Menos de um mês depois, quando vi que estava dando certo, comecei a escrever I Love New York e assim foi.

Por mais clichê que isso seja, sempre há um lado bom em tudo, mesmo nas piores situações possíveis. É nelas que o nosso cérebro trabalha em potência máxima e procura soluções, nos apresentando boas ideias que em momentos de calmaria não apareceriam. Às vezes a gente precisa de uma sacudida para balançar os pensamentos.

Está sofrendo? Não se transforme num urso que só hiberna. Se transforme numa ostra e produza algumas pérolas.

Teca Machado


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