Divergente – O filme


Há algumas semanas, comentei aqui o livro Divergente, de Veronica Roth, e fiquei me perguntando COMO ASSIM EU NÃO TINHA LIDO ISSO ANTES? Amei de paixão. Ontem fui ver a adaptação cinematográfica da obra e posso dizer que fiquei muito satisfeita. 


Às vezes assisto filmes inspirados em livros que eu gosto muito com certo receio, por medo de mudarem demais a história, mas dou um hi five para os roteiristas e para o diretor Neil Burger (Sim, eu fiz piadinhas mentais com o nome dele: Burger – Hambúrguer, haha. Eu falo para vocês que a minha idade mental é 13 anos).

Meninos, apesar da protagonista feminina, Divergente não é mulherzinha. Pelo contrário, a parte de amor até foi rápida demais no filme. É muito mais estilo Jogos Vorazes do que Crepúsculo. Se forem acompanhar namoradas e esposas ao cinema, acredito que vão gostar, tem bastante violência, luta e conspiração.

Tris e Quatro

Em Divergente, vemos uma sociedade futurística em Chicago que é dividida em cinco facções: Abnegação, os altruístas; Audácia, os corajosos; Erudição, os intelectuais; Amizade, os gentis; e Franqueza, os sinceros. Cada indivíduo nasce em uma facção, mas aos 16 anos pode escolher seu caminho. Tris Prior (Shailene Woodley), uma garota da Abnegação, nunca sentiu que lá fosse o seu lugar. Ao fazer um teste de aptidão para descobrir qual é o seu caráter, o resultado é inconclusivo: Ela é divergente. De tudo um pouco, ela não pode ser facilmente controlada pelas autoridades, por isso precisa esconder o que é, senão será caçada pelo governo. Então toma uma decisão inusitada ao trocar da facção quando chega a hora da escolha.

A primeira a pular

O filme é muito parecido com o original escrito. Claro, há algumas diferenças, mas elas não chegaram a me incomodar. Se tem uma coisa que eu aprendi é que certas cenas dão certo em livros, mas não no cinema. Um dos maiores exemplos disso é A Menina Que Roubava Livros (Comentei aqui e aqui). A história é boa no papel, com pensamentos, reflexões e narração, mas não funciona tão bem na tela. Divergente mudou algumas sequências, principalmente do final, mas não feriu a essência e nem o andamento do filme.

Paisagem do medo

Divergente foi bem fiel na caracterização da cidade de Chicago nesse período pós-catástrofe. A fotografia do filme foi muito boa, principalmente na cena em que Tris faz a tirolesa mais louca da história mundial. Eu imaginava mais ou menos daquele jeito. Os personagens também, apesar de que Tris é descrita no livro como muito magra e baixa, algo que Shailene não é. Minha amiga Dudi até ficou brincando dizendo que como ela não era esquelética, como no original, com certeza andou roubando pão escondido da Abnegação, haha.

Tris, Christina e Will

O personagem Quatro é o lindão do Theo James, muito parecido com o do livro. Ele começa bruto e estúpido, mas vai ganhando o nosso coração (Suspiros eternos, ai, ai...). Achei interessante a escolha de Kate Winslet para o papel de Jeanine, quase uma nazista com um toque de gentileza venenoso. Não a imaginava assim, mas gostei. Não sabia, mas a minha amiga Larissa disse que Kate estava grávida nas filmagens, por isso quase todas as suas cenas mostram apenas a parte superior do corpo.

Uma nazista do futuro

Mesmo com as mudanças em certos trechos e com o corte de algumas informações e personagens (Cadê o Uriah?), Divergente foi uma das melhores adaptações que eu vi nos últimos tempos. Agora é esperar ansiosamente pela filmagem das continuações Insurgente e Convergente. Enquanto isso, estou “economizando” os livros. Não quero ler os próximos para não acabar logo e ficar órfã de mais uma trilogia, mas a curiosidade está batendo.

Recomendo muitão.

Teca Machado

2 comentários:

  1. Também li recentemente o livro e agora estou com vontade de ver o filme...Querendo muito ver cena da tirolesa, ouvi falar muito já..

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  2. Teca! Assisti ao filme hoje! E por incrível que pareça: amei!!!! <333
    É bem diferente das histórias que eu amo, mas a história me conquistou! Até comprei o livro!
    Agora vou te falar, o quatro é gato, mas o irmão dela... Muitoooossss suspiros!!
    Beijos,
    Carol
    www.pequenajornalista.com.br

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