A Garota do Calendário - Maio


Gente, que PREGUIÇA do livro cinco de A Garota do Calendário, de Audrey Carlan.

A série começou boa, mas aí foi decaindo com o tempo e o volume relativo a maio só me fez pegar ódio tanto de Mia quanto dos livros em si. Mas, como eu sou uma pessoa que nunca para uma saga pela metade e porque a Carol Garcia, do Livros Ontem, Hoje e Sempre, me disse que a partir de junho e julho tudo sofre uma reviravolta cabulosa, aqui estou eu ainda persistindo (e eu já li os próximo dois volumes. Realmente melhora).


Veja as resenhas de janeiro, fevereiro, março e abril.

Para quem não sabe, resumão básico: Mia é uma garota de Las Vegas que precisa trabalhar como acompanhante de luxo – não prostituta, para pagar uma dívida de U$ 1 milhão que seu pai contraiu com um bandido, que, diga-se de passagem, é ex-namorado de Mia. Agora a cada mês – o que é a cada livro – ela precisa trabalhar para um cliente em projetos variados. Ela não precisa dormir com ninguém, só se quiser.

A Garota do Calendário – Maio se resume só a sexo. Sim, é só isso que o livro fala. Mia vai para o Havaí ser garota propaganda de uma linha de roupas de banho que valoriza a beleza de todos os tamanhos, formatos e cores. E a autora foca nisso, um tema tão interessante? Não. Ela parecia várias vezes esquecer o propósito de Mia estar no Havaí e de vez em quando colocava um parágrafo ou outro sobre o trabalho, para voltar para páginas e mais páginas de erotismo. Aliás, nem foi erotismo, foi vulgaridade mesmo.

Audrey Carlan
Não, galera, eu não sou reprimida nem nada do tipo, mas, poxa, foi mesmo vulgar. Acho bacana que a Mia seja liberta, que faça o que quer sem se preocupar com convenções sociais, mas isso é um livro, não um filme pornô. Não tem enredo, não tem história, só sexo em todos os lugares e em todas as posições possíveis. E o protagonista masculino, Tai, não me conquistou.

Ok, ele é um samoano muito sexy e bacana, mas não me apaixonei por ele. Acho que muito pelo fato de que eu estava de birra com a Mia. Ele é parceiro de trabalho da garota nas fotos e eles se dão bem logo de cara. Logo de cara mesmo. Eles trocam duas frases antes de irem correndo tirar as roupas um do outro. Eu não disse que era exagerado?

E me irritou muito também a relação de Mia com a irmã mais nova. Tudo bem, a Maddy é meio bocó, mas a protagonista não precisava bancar #aloka no jantar de família em que ela é pedida em casamento. Achei muito descompensada.

E o final... Ah, gente, quanta bobagem! A lição que fica é a seguinte: Você pode fazer sexo louco, maravilhoso e incrível com um cara durante um mês e, por ele não ser o amor da sua vida, você pode empurrar ele para a primeira mulher que aparecer e ele se torna o seu melhor amigo. Simples, né?

Como vocês podem ver, a leitura de A Garota do Calendário – Maio não foi legal, apesar de ser rápida. Os livros são curtinhos e geralmente leio de um dia para o outro. A cada mês eu leio um volume, para completar a saga de Mia em um ano, assim como ela.


Só recomento porque faz parte da série e se você quiser saber o resto tem que passar por ele.

Teca Machado

7 comentários:

  1. Oiiiiii Tecaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

    Olha eu tenho que dizer que eu não gostei dessa série desde o primeiro livro hahaha
    Acho que a trama central é muito rasa para uma série com tantos volumes... Pensei isso desde a primeira vez que vi..

    Beeeijos

    www.ooutroladodaraposa.com.br

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    1. É muito rasa para tudo isso.
      Ela podia ter feito dois livros, um para cada semestre.
      Mas como eu comprei vários de uma vez e não sou de parar, vamos lá!
      Hahahaha

      Beijooos

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  2. Oi Teca,
    Esse que é o ruim de séries tão extensas né? A gente quer continuar acompanhando, mesmo quando a qualidade começa a decair.
    Eu não tenho mais paciência para esse tipo de romance que surge do nada. Convenhamos, mesmo que seja um relacionamento meramente sexual, ninguém sai tirando a roupa de ninguém depois de duas frases, né?
    E o final realmente pareceu forçar a barra.
    Abraço,
    Alê
    www.alemdacontracapa.blogspot.com

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    1. Ainda mais quando a gente é curioso, hahaha.
      Exatamente! E foi isso o que aconteceu: 2 frases.
      Esse livro me irritou profundamente.

      Beijooos

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  3. Oi, Teca!!!

    Concordo com você sobre falta de enredo nesse livro, mas não achei vulgar até porque já li pior. Hahahahaha
    Vira e mexe leio romance erótico então já estou meio que acostumada com isso.
    O que não gostei por causa do sexo (que foi desnecessário na minha opinião) foi o setembro ou outubro - não lembro agora porque você sabe que faz tempo que li... Hahahaha

    Mas a mudança do roteiro acontece em agosto se não me engano. Aí muda tudo mesmo. Achei legal. Eu gosto da Mia no fim. Acho que poderia ser amiga dela. Hahahaha
    Acredito que o livro que mais gostei foi o último, dezembro. Vou ler em português e volto a te falar. Hahahahaha

    Bjs!!

    http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br

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    1. Oi, Carol!
      Ah, esse livro me irritou, você sabe, hahahahahaha.
      Olha, setembro o sexo foi desnecessário mesmo, porque foi só em sonho dela. Só para dizer que tinha mesmo.

      Beijooos

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  4. Oii, tava curiosa para saber se a alma gemea do Tai era a Irmã da mia, mas pelo visto não é, olha concordo totalmente sobre ser meio forçada a relação entre ela e o Tai, mas o que mais me irritou não foi isso nesse livro e sim a Maddy, cara ela tem 19 ANOS e conheceu o cara a dois meses achei super exagerado e forçado isso, parece que esse casamento foi feito só para fazer a Maddy menos inútil sei lá.

    Beijos de Luz <3

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