Água com açúcar numa tarde preguiçosa: O Casamento do Ano

Eu já tinha visto o trailer e o cartaz do filme O Casamento do Ano e tinha achado bonitinho. Fiquei com vontade de assistir. Só que o cartaz está pendurado nos cinemas da minha cidade há meses e nada do filme estrear (Alô, interior do Brasil!). Quando viajei esses dias, estava passando no avião, então não perdi a oportunidade. Pesquisando, descobri que ele deveria ter começado a passar em junho e já estamos no final da agosto. É, acho que por aqui nada de salas de cinema para esse longa.


Roteiro fofo, totalmente previsível e engraçadinho, elenco de peso e fotografia e direção de arte de encher os olhos. Assim é o Casamento do Ano e muitos outros filmes de comédia romântica. Não que isso seja ruim, ainda mais se você gosta do gênero. Eu mesma sou uma fã confessa de filmes água com açúcar. E gostei desse. Talvez não seja uma produção que vai ficar eternamente gravada na minha memória, mas me proporcionou momentos de diversão e de relaxamento. O que mais você pode querer de um filme desse tipo?


Al e Missy, os noivos

Em O Casamento do Ano, Alejandro, mais conhecido como Al (Ben Barnes, bonitinho que só), vai se casar com Missy (Amanda Seyfried, linda de doer). Ele, colombiano de nascimento, foi adotado por Don (Robert de Niro) e Ellie (Diane Keaton) quando era criança e cresceu nos Estados Unidos.

Irmã e mãe biológica de Al e seus pais adotivos

Para a cerimônia de casamento, Al convida Madonna (Patricia Rae), sua mãe biológica, muito católica e tradicional, que não fala uma palavra de inglês e não pode saber que seus pais adotivos são separados e nada conservadores. Como não quer decepcioná-la, Al pede para que os pais finjam ainda serem um casal, enquanto Bebe (Susan Sarandon), a madrasta e motivo do divórcio, é deixada de lado e fica extremamente magoada e vingativa. O detalhe é que os pais não se suportam, o que é deixa para as maiores piadas do filme.

Jared, Ellie e Al

Além da história principal, outras tão boas quanto vão se desenrolando paralelamente. Lyla (Katherine Heigl), irmã de Al, tem que se reconciliar com o pai enquanto vive um drama pessoal. Jared (Topher Grace), também irmão, é médico, virgem e fica loucamente apaixonado pela irmã biológica de Al. O padre Moinighan (Robin Williams) é rígido com o casal de noivos, mas é alcoólatra por causa do vinho da Santa Ceia. Os pais de Missy são falidos e fúteis. E assim por diante.

Bebe, a outra, madrasta e meio vingativa

Nenhuma das atuações é digna de Oscar (Apesar de os atores serem). Mas é tudo leve e descontraído, principalmente os diálogos e o semblante dos atores. É possível perceber que eles se divertiram nas filmagens, que ninguém se levou muito a sério. Não se pode esperar pouco de Susan Sarandon, Robert de Niro e Diane Keaton. O trio é a alma do filme, responsável pelas melhores tiradas cômicas.

Lyla e Don, pai e filha com problemas de relacionamento

Vale a pena comentar que o cenário do casamento de Al e Missy é simplesmente lindo. Faz toda mulher sonhar com o próprio matrimônio.

Do diretor meio estreante Justin Zackham (Que também foi o roteirista do excelente Antes de Partir), O Casamento do Ano é bom para tardes de sábado ou de domingo com as amigas recheada com pipoca e brigadeiro.

Mãe da noiva. Mais botox, impossível

Recomendo.

Teca Machado

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