O sombrio e gótico Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos

Filmes de livros: Amo. Filmes de livros para o público infanto-juvenil: Amo mais ainda. Harry Potter, Saga Crepúsculo, Percy Jackson, Jogos Vorazes... Todos eles fazem parte da minha gigantesca lista de livros preferidos. Agora eu sou obrigada a acrescentar mais um: A série dos Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare. É verdade que eu vi o filme sem ler o livro, coisa que eu raramente faço, mas a Marcinha, minha companheira de cinema de todas as semanas, vai me emprestar o livro e eu vou poder mergulhar na história de um jeito que filme nenhum faz por você. Enquanto isso não acontece, vou falar sobre a produção hollywoodiana que está em cartaz no cinema, do diretor Harald Zwart, o mesmo do último Karate Kid.


Apesar de ser mais focado em adolescentes, Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos é bem sombrio. Está na moda essa pegada mais dark de histórias, principalmente de contos de fadas, mas esse filme dá mais sustos do que os outros para esse público. Eu mesma dei uns gritinhos. Para se ter ideia, numa das cenas uma menininha do mal corre atrás da personagem principal. Pois é, odeio crianças macabras.

Tudo sempre em tons escuros

Ouvi dizer que o enredo é praticamente igual ao livro, o que já ganhou pontos comigo. Na história, Clary (Lily Collins, que eu descobri ser filha do cantor Phil Collins e que precisa URGENTE depilar a sobrancelha) era uma garota normal vivendo em Nova York. Até que numa noite, junto com seu amigo Simon (Robert Sheehan, um nerd super fofo), vai para uma boate punk e vê um assassinato. No meio da pista, no meio das pessoas. Mas, ao que tudo indica, ela foi a única que viu o que aconteceu. Não porque os outros estavam distraídos, mas porque para todo o resto a cena foi invisível. O suposto assassino é Jace (O sem sal e sem bunda Jamie Campbell Bower), que passa a acompanhar e dar respostas para a menina cada vez mais confusa. E assim os dois mundos, o real e o que se acha que é o real, colidem. A vida de Clary vira de pernas para o ar.

Clary e Jace

Clary vai descobrindo aos poucos que todas as histórias que ouviu desde muito pequena, de que existem vampiros, lobisomens, bruxas, demônios e anjos, são verdadeiras e que ela é uma Caçadora de Sombras, uma espécie de entidade protetora do mundo contra o mal. O objeto sagrado deles, o Cálice Mortal, está desaparecido e cabe a Clary descobrir onde ele se encontra, pois o mapa está em algum lugar da sua mente enfeitiçada desde criança.

Clary combatendo o mal

Em Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos é tudo é muito preto e em tons de cinza, da roupa dos personagens ao cenário e a fotografia da produção. Mas é legal, tem todo um lado meio punk gótico sem ser caricato ou exagerado. Os efeitos especiais são muito bem feitos, em alguns momentos chegando a dar medo. 

Alguns vilões

As cenas de ação são ótimas. Muito corridas, com muitos socos, pontapés e pulos no ar. E o legal é o fundo sonoro da a maioria delas. Além dos barulhos de costelas quebrando e murros, há música meio clássica tocando junto. Estranhamente combina.

A trilha sonora é ótima. Tem na sua composição Jessie J, Colbie Caillat e Demi Lovato. Ela é incrivelmente doce, comparada ao resto do filme.

O grupo de Caçadores de Sombras

Um dos pontos fracos do filme é a atuação dos protagonistas e o desenvolvimento dos personagens, esse último comprometido por causa das inúmeras cenas de ação. Lily Collins não é grandes coisas, mas também não é péssima. Jamie Campbell Bower tem hora que parece que morreu e esqueceu de cair. Talvez eu peguei birra deles porque ela precisa tirar a sobrancelha e ele precisa cortar o cabelo. Já Robert Sheehan, que aparece bem menos, faz um trabalho muito mais convincente.

Capa do livro

Fiquei feliz em saber que a continuação já está em produção. Muita coisa não fica explicada em Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos. Agora é esperar ansiosamente o próximo lançamento (Como eu vou ler os livros, vou saber antes de vocês o que acontece, haha).

Recomendo.

Teca Machado

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