Um distante Dia dos Namorados



Eu estou aqui. Você está aí. E a gente está bem longe um do outro. Pelo menos a distância é só física, não emocional. Eu sei, isso foi brega, mas me perdoa. Fazer o que se é a verdade? Por pior que isso seja, já estou acostumada. Só que é como eu sempre digo: Melhor ter você desse jeito do que não ter você de jeito nenhum.

E olha que antes de a gente “se ter”, a gente bem que tentou “não se ter”. Ia ser muito complicado, seria melhor cada um no seu canto, na sua cidade. Mas não teve jeito. Eu fui persistente, né? Para não dizer teimosa. Quisemos o complicado! E, agora, cá estamos nós, distantes, mas felizes e doidos para estarmos dentro dos mesmos limites municipais. 

É como a gente ouviu uma vez de um certo funcionário carioca de uma companhia aérea que praticamente salvou a nossa vida: “Se a vida te deu limõesssssss, faça limonada”. E a nossa limonada é bem doce, não podemos negar. De vez em quando tomamos um gole meio azedo, mas as pessoas só dão valor ao doce quando tem o azedo para comparar, então tudo bem.

Mais um Dia dos Namorados chegou e mais uma vez estamos cada um na sua cidade. Acho que facilitaria muito a nossa vida se a data fosse feriado. Só que não é, então temos que conviver com isso. Mas não tem problema, daqui um tempo a distância não será mais empecilho e vou poder falar como nosso querido Michael Bublé ao cantar a música do nosso querido Frank Sinatra: “I’ve got the world on a string, I’m sitting on a rainbow...”. Quero sentar logo no arco-íris.

Feliz Dia dos Namorados, mesmo que de longe e mesmo que seja abertura da Copa do Mundo.

Teca Machado

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