Agência de Investigações Internacionais


Lembram do James Patterson? Aquele que eu chamei certa vez de serial writer? Então, acabei de ler mais um livro dele e, como sempre, gostei. Claro, não foi aquela coisa “Nossa, esse é o livro mais sensacional e misterioso que li na vida”, mas é muito bom e dá para ser um excelente passatempo. O nome dele é Private – Agência Internacional de Investigações e foi escrito em conjunto com Maxime Pietro.

A Private é de propriedade de Jack Morgan, o protagonista. Ex-combatente do Afeganistão, ele ainda é um pouco traumatizado por causa da guerra e nunca realmente consegue descansar a cabeça, ainda mais porque um stalker todos os dias o liga de manhã dizendo que ele está morto. 




Herdou uma boa quantia do pai picareta e de má índole e montou a agência com toda tecnologia possível e imaginável, além dos melhores profissionais da área. Óbvio que os funcionários da Private são tão sensacionais que ninguém mais no mundo consegue resolver os casos que eles pegam.

No enredo desse livro há três casos para serem resolvidos: 1) Um serial killer assassinou 13 garotas colegiais nos últimos dois anos e com métodos tão pouco ortodoxos que é praticamente impossível descobrir quem é ele; 2) O assassinato de Shelby Cushman, esposa do melhor amigo de Jack e 3) Fraude na liga profissional de futebol americano. 

Sinceramente? De todo o meu coração? O único caso que realmente pegou a minha atenção foi o das colegiais. Os outros dois eu achei um desperdício de espaço e páginas. A resolução deles é tão bobinha que eu fiquei com cara de “Só isso?”. 

James Patterson, o serial writter.

Acredito que os autores podiam ter focado o livro todo no serial killer das garotas e ter construído a história melhor. Sabe quando você tem a impressão de que tudo foi meio jogado e escrito rápido? Foi essa sensação que eu tive ao ler Private. Acho que o fato de ele ter que escrever tantos livros por ano faz com que não seja tão bem feito e com o enredo todo amarrado e emocionante.

Fora que mesmo os aspectos da vida pessoal dos personagens foi pouco aprofundado. É tudo muito superficial. Não explica muito bem a relação entre Jack e Justine e Jack e a secretária, ou o porquê do péssimo relacionamento entre Jack e Tommy, o seu gêmeo mau.

Apesar de estar falando mal, o livro tem momentos muito bons, é claro. Gosto muito do modo que James Patterson escreve. Quando o capítulo é sobre Jack Morgan, é narrado em primeira pessoa, quando é sobre outro personagem, fica em terceira pessoa. Fora que os livros dele sempre são meio finos, então dá para ler numa sentada só ou em poucos dias.

É um bom passatempo, apesar de você não se apaixonar ou se encantar pelos personagens.

Recomendo.

Teca Machado

Um comentário:

  1. Olá Teca, eu discordo um pouco. Eu não achei que faltou aprofundamento. porém gostei muito da sua opinião e linkei sua resenha na minha.

    Passa lá:
    http://liliescreve.blogspot.com.br/2012/10/resenha-private-james-patterson-maxine.html

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