Cartas Para Julieta: o filme


Romeu e Julieta é com certeza a história de amor mais conhecida e contada pela humanidade. Já virou filmes, peças teatrais, novelas, pinturas, músicas e td mais o que você imaginar. Até hoje esse casal tão famoso é envolto em mistério. Eles realmente existiram ou foram fruto da imaginação fértil de William Shakespeare? Sendo verdade ou não, o mundo inteiro é apaixonado pela tragédia dos dois amantes que apenas puderam ficar juntos na morte. Sendo assim, Romeu e Julieta virou um produto comercial, como o filme Cartas Para Julieta.


Esse é um dos meus filmes preferidos (Essa é uma frase que vocês me veem falando muito, né? Acho que a minha lista é infinita) e é extremamente mulherzinha. Ele conta a história de Sophie (Amanda Seyfried, que eu adoro e acho linda), uma jornalista nova yorkina que viaja para Verona, na Itália, com o noivo (Gael García Bernal). O problema é que o seu noivo quer procurar receitas, queijos e vinhos para o seu restaurante nos EUA e deixa Sophie sozinha passeando a esmo. 

Sophie e seu noivo ainda em NY.

Na simpática cidade, que foi palco da história de Romeu e Julieta, há um ponto turístico chamado Casa da Julieta. Lá supostamente viveu a heroína romântica. Pessoas do mundo todo escrevem cartas contando seus problemas amorosos e pedindo conselhos a Julieta e as pregam na parede da residência. Sophie fica curiosa com o assunto e descobre que todos os dias as cartas são recolhidas e respondidas por um grupo de voluntárias. Como não estava fazendo nada sem o noivo, resolve ajudar.

Sophie recolhe cartas do muro de Julieta.

Sem querer, Sophie encontra uma carta escrita há 50 anos que estava escondida e nunca foi respondida. Nela, Claire, uma inglesa de 15 anos, conta que estava apaixonada por um italiano, mas precisava voltar para a Inglaterra e não sabia o que fazer. Mesmo sendo meio século depois, a jornalista responde. Então, Claire, hoje com 65 anos, vai até Verona e juntamente com o seu neto mal humorado Charlie (Christopher Egan) e Sophie começa uma busca na região pelo seu antigo amor, Lorenzo Bertollini. 

Sophie, Claire e Charlie

É claro que como toda comédia romântica, Cartas Para Julieta é completamente previsível. Mas quem se importa? O roteiro é tão doce, as atuações tão leves e as paisagens da Toscana tão arrebatadoras, que a gente nem liga para isso. É como disse Lisbela, no filme Lisbela e o Prisioneiro: “O importante não é o que acontece. É como acontece”. E acontece muito gracinha.

Alguém duvidou que eles se apaixonariam?

O filme foi inspirado num livro homônimo, sobre o qual eu vou falar no post de amanhã. Ele é tão diferente e tão especial que merece um post só dele.

Cartas Para Julieta é um doce dos mais açucarados. Recomendo.

Teca Machado 

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