Ah, Tony Stark... – Homem de Ferro 3


Quando tinha uns 13 anos, assisti Só Você, com Robert Downey Jr. e Marisa Tomei. Uma comédia romântica doce e divertida. Apesar dos cabelos horríveis da década de 1990, fiquei apaixonada pelo ator, que na época vivia o seu martírio com drogas e bebidas e estava no limbo hollywoodiano. A partir daí fiquei fã confessa dele. E, como praticamente todo mundo, hoje tenho como ídolo Tony Stark, o Homem de Ferro, que me parece ser 90% inspirado na personalidade de Robert Downey Jr. (O que me faz gostar mais ainda dele).


Como visto nos trailers, Homem de Ferro 3 é um pouco mais dramático do que os seus antecessores. Calma, Tony Stark continua engraçadíssimo, sarcástico e ácido, mas dessa vez o público tem mais acesso aos seus traumas e inseguranças, oriundos principalmente dos acontecimentos do filme Os Vingadores (Achei excelente como o tempo todo o filme é citado). Constantemente Tony tem ataques de pânico e ansiedade. Isso tudo faz com que ele seja mais humano, não apenas um super-herói (Ainda mais quando ele dá uma de MacGyver). Apesar de ser algo sério, não tem como não rir, principalmente quando ele está com Harley Keener (O excelente Ty Simpkins), um garotinho que é tão carismático quanto o protagonista.

Hello, Tony!

Em Homem de Ferro 3, o mundo está sofrendo com a ameaça terrorista do Mandarim (Sir Ben Kingsley, sempre um dos melhores atores do cinema). Louco e antiamericano, Mandarim está espalhando o terror com atentados, explosões e mortes. Com a ajuda da mídia, que endossa o pânico, e invadindo as redes de televisão, ele mostra seu rosto e seus atos ao planeta.

Esse é o Mandarim

Tony Stark começa a ver os atentados como algo pessoal no momento em que Happy (Jon Favreau), é ferido em um deles. Numa cena no melhor estilo CSI, o Homem de Ferro tenta descobrir o que aconteceu com o seu amigo. Como visto nos trailers, sua mansão em Malibu é destruída numa sequência de fazer prender o fôlego. A partir daí, se eu contar, é spoiler.

Miss Potts e Iron Man

Mesmo tendo adorado Homem de Ferro 3, confesso que o roteiro não é o mais inovador e tem alguns buracos (Mas nada que comprometa a história). Apesar da temática política e científica, o que deixa alguns filmes do gênero meio confusos, achei muito fácil de entender. 

Tony Stark simples, simples

O filme como um todo é muito bom, mas em dois aspectos ele é excepcional: Elenco e efeitos especiais/direção. 

Imagina chegar em casa e dar de cara com isso na sala?

Elenco: Robert Downey Jr. dispensa comentários. Ele é Tony Stark, ele é o playboy maluco, ele é o Homem de Ferro. Sir Ben Kingsley é outro, cuja atuação foi de outro mundo, principalmente na segunda metade do filme. Gwyneth Paltrow, na pele de Pepper Potts, ganha mais destaque nesse filme e mostra a força da atriz e da personagem, que dessa vez não é uma mocinha indefesa. Guy Pearce é quase a maldade em formato de gente, principalmente quando “pega fogo” (Quem viu vai entender a expressão). Ele é um excelente ator que é mal aproveitado em Hollywood. Don Cheadle está meio apagadinho. O garoto Ty Simpkins praticamente rouba a cena de Robert Downey Jr., o que é muito difícil de se conseguir. Pouca gente pensa nele, mas Jarvis, o computador de Tony Stark, é excelente. Faz um ótimo contraponto com o seu dono. É educado, quase um lorde inglês, e a relação entre ele e Tony nesse filme é mais “humana”. A voz é de Paul Bettany, um ator camaleão que é capaz de fazer qualquer papel.

Guy Pearce e Gwyneth Paltrow

Efeitos especiais/direção: O diretor Shane Black, que também foi roteirista, é estreante no gênero, só que não fica devendo nada a um Michael Bay da vida. As partes dramáticas não foram melosas, mas não foram superficiais. As de correria foram bem conduzidas. Em alguns filmes (Tipo Transformers), a ação acontece tão rápida e a câmera é tão “nervosa”, que o espectador não sabe direito o que acontece. Não foi o caso desse filme, cujo desenrolar das batalhas é fácil de acompanhar. A cena do resgate no ar foi um caso a parte. Bem diferente e bem construída. A armadura do Homem de Ferro, cada vez mais tecnológica e bem trabalhada em efeitos especiais, e os “brinquedos” de Tony Stark são deleites visuais. Se puder, veja em 3D. Mas se não puder, não se preocupe, não fica prejudicado.

Efeitos sensacionais!

Achei interessante uma declaração de Jon Fravreau, que foi o diretor dos dois primeiros filmes da franquia: “Não dirigir fez com que eu me divertisse mais no papel de Happy. Foi como ser um avô orgulhoso, que não precisa trocar as fraldas, mas pode brincar muito com o bebê”.

Ty Simpkins, o carismático

Homem de Ferro 3 é diversão, é blockbuster. Não tem profundidade intelectual ou emocional, mas é muito bom. 

Recomendo bastante.

Teca Machado 

P.S.: Tem um trechinho pós-créditos com o Hulk. Não remete a próximos filmes dos Vingadores, mas é legalzinho.

Um comentário:

  1. Impossível não gostar dos filmes do Homem de Ferro! Tb sou fã do Robert.

    Esse último filme me deu uma dor no coração ao ver a casa do Tony sendo destruída!! Eu como arquiteta sofri demaissssss! Sou apaixonada por aquela casa. Senti a mesma coisa qnd vi a explosão do parlamento britânico no filme V de Vingança! kkk

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