Amor, morte, envenenamento e FBI – Ingredientes preferidos de James Patterson


Aqui no Casos Acasos e Livros tem alguns autores que vão e voltam o tempo todo. Nicholas Sparks, Harlan Coben e James Patterson são os mais recorrentes. Fazer o que se eles são bons e eu adoro ler os livros deles? Fora que os três lançam um livro atrás do outro, então não tem como não ler. No post de hoje, quem volta é o James Patterson (O serial writter), que sempre está em parceria com alguém. Dessa vez, ele escreveu Lua de Mel juntamente com Howard Roughan.


Lua de Mel, assim como 90% dos seus livros, é policial. Mas não é apenas de mistérios, envolve um pouco de romance também (Não romance no estilo cuti cuti do Nicholas Sparks. É uma coisa mais bruta, mais carnal – Ui!). Do autor, foi um dos que eu mais gostei, mas o preferido ainda é Private – Missão Jogos Olímpicos (Que eu comentei aqui).

Então, em Lua de Mel Nora Sinclair é uma mulher estonteantemente linda (Adjetivos para vocês terem a noção de como ela é maravilhosa), rica, inteligente e um tanto sem escrúpulos. Designer de interiores, ela vive no alto luxo em plena Manhattam. Mas nem tudo é perfeito e ela tem azar no amor. Connor Brown, seu lindo, milionário e apaixonado noivo morre subitamente aos 40 anos. Além dele, ela já havia sido casada e o marido também morreu em circunstâncias semelhantes. Seria ela uma viúva-negra?

Essas mortes um tanto suspeitas levantam a curiosidade do FBI, que começa a investigar a moça. O agente indicado para o caso é John O’Hara. Irônico, bonitão e engraçadinho, ele é um ótimo policial, mas não gosta muito de seguir as regras muito rígidas da corporação. Na verdade, ele acredita que os fins justificam os meios. Disfarçado, ele passa a se infiltrar na vida de Nora. O problema é que ele se infiltra até demais...

Vocês já conhecem a cara do James Patterson de tanto que ele passa por aqui, né?

Nora se apaixona perdidamente por John, sem saber que ele é do FBI e que ele está atrás dela. E John se envolve completamente pela mulher sexy e milionária que se apresenta facinha para ele. Ela praticamente coloca um laço no pescoço e se dá de presente. Ele, que apesar de ético e correto (Na maior parte do tempo), é homem, né? Então acaba não resistindo e cai na rede da misteriosa e ardilosa Nora Sinclair. Um jogo de poder e sedução onde nenhum dos dois mostra seu verdadeiro lado.

Ao mesmo tempo que passa a história de Nora e John, há um outro caso policial acontecendo com um personagem intitulado O Turista. Eu, sinceramente, achei que essa parte é só para encher linguiça. Quase não fala sobre isso, depois dão um desfecho bem mais ou menos e meio que fica por isso mesmo. Já o final dos personagens principais, eu gostei bastante. Meio previsível, assumo, mas achei legal.

Essa foi a melhor foto que eu achei do Howard Roughan. Acho que ele é meio antissocial

Uma das coisas mais legais de Lua de Mel é que desde o início você sabe quem é o assassino, o vilão, e mesmo assim não perde a graça. Pelo contrário, você fica esperando ele cometer um erro para poder ser pego pelo FBI. O presente, tempo da investigação, é repleto de flash backs, então você passa a entender melhor a motivação de cada um dos personagens, tanto da caça quanto do caçador.

Como em quase todos os livros do autor, a leitura voa. As páginas vão virando, você nem percebe e quando se dá conta, acabou. Sem pontas soltas, sem mistérios sem solução. Narrado em primeira pessoa quando o capítulo é sobre John O’Hara e em terceira pessoa quando é sobre Nora e os outros personagens, a história vai fácil, sem palavras complicadas. Ideal para relaxar. Talvez seja melhor não ler antes de dormir, porque você pode ficar curioso demais e não querer soltar o livro por algumas horas.

Recomendo.

Teca Machado

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