O Grande Gatsby é F. Scott Fitzgerald


Sabe o amor à primeira vista? Então, passei por isso em setembro do ano passado. Eu olhei para ele e ele olhou para mim. Ele era tão lindo que tudo o que eu pensei na hora foi que ele precisava ser meu. Eu queria levá-lo para casa. E foi o que eu fiz: Comprei a edição de luxo do livro O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald, da editora Geração. Para começar, ele é de capa dura e eu acho a coisa mais bonita do mundo livros assim. Além disso, ele tem duas capas, uma com o pôster do filme com o Leonardo DiCaprio (Comentei aqui) e que você pode tirar, e outra com a original toda desenhada e trabalhada. Fora que custou R$ 17! Olha que coisa rara!

Até tirei foto do meu livro para vocês verem que é lindão, haha. Essa capa é de papel, tipo uma cobertura, e sai

O Grande Gatsby é um dos romances mais famosos do mundo. As escolas de ensino médio americanas têm ele como leitura obrigatória, assim como a gente tem Machado de Assis e seu Dom Casmurro. O livro em questão tem muito do seu autor. Dizem que Gatsby é ninguém menos do que Fitzgerald. O prefácio de Ruy Castro, escritor e biógrafo, nos insere no universo que o autor vivia nos loucos anos 1920, nos ajuda a entender o ambiente de luxo regado a álcool e a futilidade que ele frequentava e ainda a compreender a sua personalidade efervescente e às vezes um pouco problemática e com tendência a espetáculos e exageros.

O enredo passa nos anos 1920, quando o mundo (Principalmente os Estados Unidos) vivia uma economia em expansão e muitos ricos surgiram. Nick Carraway, um rapaz comum, vai para Nova York com o sonho de trabalhar em Wall Street. Ele se muda para uma casinha modesta na fictícia região de West Egg, onde se torna vizinho do misterioso e milionário Jay Gastby.

Capa original

Gastby todos os finais de semana dá festas escandalosamente maravilhosas e animadas cheia de pessoas influentes e famosas. Tudo isso para chamar a atenção de Daisy, prima de Nick, casada com Tom Buchanan e sua paixão da juventude. Mas nesse mundo recheado de extravagâncias, nada é o que parece. Todos têm segredos, ambiguidade e ações pouco honrosas.

O Grande Gatsby é narrado por Nick Carraway, que participa de todas as ações do livro, mas em momento algum é parte importante dos acontecimentos. É quase como se fosse apenas um mero observador. A linguagem, apesar de ser do início do século passado, não é rebuscada e nem cansativa. Eu tinha um pouco de receio de encontrar uma obra com uma história legal, só que chata de ler. Não foi o que aconteceu.

Diagramação linda

A descrição dos lugares é quase como se estivéssemos lá. A reação e expressão das pessoas é tão detalhada que conseguimos enxergar na imaginação os personagens de forma muito clara. Quando Nick vê pela primeira vez Gatsby, o modo como explica o sorriso do novo amigo é de uma sensibilidade incrível. 

Eu amei Gatsby e fiquei muito triste por ser um homem obsessivo, perturbado por um amor não consumado e que não teve nem uma vida e nem um fim que merecesse. Daisy é uma vaca. Esse é o melhor adjetivo que posso dar a ela. Acho que ela não é essa coisa toda que todo mundo achava, mas ela tem, sim, certo encanto. Na verdade, Daisy é um retrato da mulher de sociedade daquela época: fútil, oprimida por homens, sem objetivo na vida e mimada. Tom é grosseiro, fascista e machista. Preciso explicitar mais o meu desgosto por ele? E Nick é meio perdido na vida, sendo levado pelas pessoas de um lado para o outro sem que ninguém aceite a sua opinião.

No meio do livro, fotos de F. Scott Fitzgerald e Zelda, sua esposa

O Grande Gatsby é um livro excelente que apesar de fictício é uma reflexo da época em que foi escrito. Dizem até que Fitzgerald pensava no futuro quando escreveu a obra para mostrar para nós como era o período em que viveu.

Recomendo.

Teca Machado

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