Caçadores de Emoção – Visual incrível, história fraca


Já há algum tempo assisti no cinema Caçadores de Emoção – Além do Limite, do diretor Ericson Core, mas com toda a comoção do Oscar, a maratona que fiz para assistir aos filmes e as minhas leituras que nunca deixo de lado, acabei esquecendo de fazer uma crítica sobre ele. Mas nunca é tarde para isso.


Sendo bem sincera, o enredo de Caçadores de Emoção é bem mais ou menos, uma espécie de Robin Hood ecológico ou algo do tipo, mas que se perde no meio do caminho. O tcham da produção são os cenários que passam por vários locais do mundo, como litoral da França, África, Venezuela, Itália, Havaí e outros, a fotografia e o modo como o 3D foi muitíssimo bem utilizado, a ponto de dar vertigem no espectador em alguns momentos, tão bem feito é.

Eu não sabia, mas o filme é um remake de uma produção com mesmo nome de 1991 com Keanu Reeves e Patrick Swayze. Mas pelo que pude perceber pesquisando, tirando o nome dos dois protagonistas e esportes praticados constantemente, em nada se parece com o original. Então se você assistiu ao antigo, nem perca seu tempo comparando os dois.


Utah e Brodhi

Em Caçadores de Emoção, Utah (Luke Bracey) é um ex-atleta radical famoso no Youtube que abandonou tudo após seu melhor amigo falecer numa das suas aventuras. Agora muito mais maduro, ele está no programa de treinamento do FBI para se tornar um agente. Quando é escalado para uma missão em busca de um grupo que tem realizado roubos e intervenções misturado com esportes, Utah reconhece a ação como sendo os Oito de Ozaki, um desafio que os participantes fazem para se conectar com a natureza de modo a alcançar o nirvana e retribuir para o planeta por meio de ações sociais, que essas pessoas distorceram como assaltando fábricas de diamantes e carregamentos de dólares.

Utah precisa se infiltrar no grupo e saber qual será seu próximo movimento, mas acaba se apaixonando pela ideia da ligação com a natureza. Agora precisa decidir entre entregar seus novos amigos para o FBI ou largar tudo para fazer os desafios.



Caçadores de Emoção falha em criar uma ligação entre Utah e o líder do grupo, o ativista Bodhi (Édgar Ramirez), um romance entre Utha e Samsara (Teresa Palmer), uma integrante do bando sem papel definido, e uma conexão entre Utah e a natureza. Não que tenha sido culpa do ator Luke Bracey, ele trabalha bem se levarmos em conta o roteiro pobre e mal desenvolvido, assim como Édgar Ramirez. Faltou empatia para que o público imergisse na história e se compadecesse das confusões dos protagonistas.

Só que mesmo com essa história fraquinha, o filme vale muito a pena por causa das incríveis cenas de ação que mais parecem de documentário. Por incrível que pareça, o diretor Ericson Core não usou computação gráfica. Todas as cenas loucas e alucinadas da produção foram reais, e olha que estamos falando de esqui, snowboard, skydiving, surfe em alto mar, mergulho, escalada em penhasco e muito mais. 



A equipe contratou campeões de cada categoria esportiva retratada, em vez de dublês tradicionais, acrescentando um profundo realismo. Além disso, nada foi gravado em estúdio. A produção viajou a 11 países para usar locações e eventos reais.

Se você gosta de cenas lindas de ação e esportes radicais, vale a pena dar uma olhada em Caçadores de Emoção. Se não, não tem muito sentido você assistir.

Recomendo.

Teca Machado

12 comentários:

  1. Oiiii Tecaaaa!
    Eu nem tinha ouvido falar desse filme ainda! hahaha
    Bom se você já não gostou eu acredito que não vá gostar muito também, já que nossas opiniões batem constantemente. kkk
    Mas gostei das imagens, eu dificilmente praticaria qualquer desses esportes!

    Beeijooo

    www.ooutroladodaraposa.com.br

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    1. Ele não teve muita divulgação.
      É só legalzinho, bom para ver em casa se está passando na TV.
      :D

      Beijooos

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  2. Blog super atualizado com as novidades da cerimônia do casamento e da viagem da lua de mel! Passa lá quando puder.
    Bj e fk c Deus.
    Nana
    http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br

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  3. bem acontece isso hoje em dia: as empresas carregam a mão em efeitos/fotografia/visual e esquecem total de que a beleza não vai funcionar de nadinha se não tiver junto um conteúdo foda.
    Produtoras, melhorem! u.u

    MANDA UM BEIJO PRO CAAAAAALVIN, BISTEQUINHA

    beijo pra tu também!
    beinghellz.blogspot.com

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    1. Visual não é tudo, coleguinhas!
      :D

      Beijo mandado para o meu bebê lindão, hahahahaha.

      Beijooos

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  4. Oi Teca,
    A primeira vez que vi o trailer desse filme pensei "eu já vi isso antes",sim porque realmente é um remake. O filme original é bom eu lembro, a história e bem interessante, não vi esse novo ainda mas se conseguir quero ver também. Pena que você não curtiu tanto.
    Beijos
    Raquel Machado
    Leitura Kriativa
    http://leiturakriativa.blogspot.com.br/2016/03/a-chave-dos-mundos-torre-de-phart-halor.html

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    1. Eu nunca tinha ouvido falar do primeiro, acredita?
      Fiquei curiosa para assistir, já que é muito diferente.
      :D

      Beijooos

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  5. Estou super sem tempo de ver tudo que quero então nem vou adicionar esse filme na lista. Quero muito ver outros filmes e colocar em dia algumas séries, então o filme fica para o futuro indefinido... Hehehe

    Bjs!!

    livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br

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    1. Carol, esse nem vale muito adicionar.
      Só se você estiver muito a toa, hahaha.

      Beijooos

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  6. Me deu vontade de assistir por causa das cenas dos esportes radicais. Só de ver essa foto do cara surfando nessa onda gigante meu coração já disparou! haha
    bjin

    http://monevenzel.blogspot.com.br/

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  7. Assisti ao primeiro no cinema e esse em casa no 4 k nativo. Roteiro, prefiro o primeiro e também tem belas imagens. Mas esse, as imagens são de total impacto, em 3D por causa da estereoscopia e em uhd 4k por causa da gama, imersão e detalhes da imagem. Tem horas que você pensa que é você lá, isso mesmo! E com o som do blu-ray nativo, você tem sensações reais. Assistam, só para se divertir!

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