De volta aos anos 1990 com Fuller House


Assistir Fuller House, na Netflix, foi como voltar aos sábados da infância quando eu via a série Full House, mais conhecida no Brasil como Três é Demais, no SBT. Nostalgia e aconchego definem essa continuação do programa dos anos 1990 que fez sucesso com sua fórmula simples, familiar e engraçada.


De 1987 a 1995 acompanhamos a família Tanner e suas confusões, quando Danny (Bob Saget) ficou sozinho com três filhas pequenas e pediu aos amigos Jesse (John Stamos) e Joey (Dave Coulier) ajuda na criação das meninas. A família foi crescendo ao longo dos anos e episódios e agora, 20 anos depois, os papeis se inverteram. D. J. (Candace Cameron Bure), a primogênita de Danny, ficou viúva com três filhos. Danny e Jesse estão se mudando para Los Angeles e a garota vai ficar sozinha. Então, vêm ao seu “resgate”, Stephanie (Jodie Sweetin), sua irmã do meio, e a melhor amiga Kimmy Gibler (Andrea Barber), que, querendo ou não, sempre fez parte da família Tanner. Antes a série era uma espécie de Três Solteirões e um Bebê, agora são três mulheres cuidando dos meninos, e mais da filha adolescente de Kimmy.

Quase todo elenco original está de volta, mesmo que com participações especiais. D.J., Stephanie e Kimmy são presenças constantes e os outros personagens aparecem ocasionalmente. As únicas que ficaram de fora foram as gêmeas Olsen, que interpretavam a pequena Michelle, a caçula dos Tanners na versão original. Elas disseram que não têm interesse em voltar a atuar nem que seja para uma participação especial e a sua ausência é motivo de algumas das melhores piadas da sitcom.

Elenco de Fuller House

Elenco original nos anos 1990


O elenco infantil é uma gracinha, já me apaixonei por todos eles. Os três filhos de D.J., o adolescente Jackson (Michael Campion), a criança Max (Elias Harger) e o bebê Tommy (Dashiel e Fox Messit), mais a filha de Kimmy, Ramona (Soni Bringas), têm algumas tiradas sensacionais e trazem o momento fofura para Fuller House. Max é o mais engraçado, com seu jeito expansivo e sensível. Todos eles foram um acerto muito grande da Netflix.

E mesmo as meninas, agora protagonistas, estão segurando muito bem os episódios. Candace Cameron Bure, Jodie Sweetin e Andrea Barber nos tiram risadas o tempo quase todo com suas personagens que já eram amadas e agora crescidas são mais ainda. É interessante ver como elas cresceram, se desenvolveram e se tornaram mulheres fortes, cada uma a seu jeito. D. J. é uma mãe tranquila que trabalha como veterinária e nem tem ideia de como voltar a namorar, Stephanie uma DJ famosa que deixou a vida de glamour e voltou para casa para ajudar a irmã e a destrambelhada Kimmy, quem diria, se tornou uma planejadora de festas de sucesso que tenta se divorciar do marido argentino, mas por quem ainda é meio apaixonada.



A série tem recebido críticas muito duras de publicações especializadas, dizendo que em época de produções inteligentes e sarcásticas como Modern Family, as piadas são infantis, que não inovou em nada e que é basicamente um remake do que foi feito nos anos 1990. Só que o objetivo de Fuller House nunca foi fazer algo diferente do que era o original, foi seguir com a série familiar, divertida, com episódios leves e que se resolvem em si mesmos, com piadas para todas as idades e que fazem o espectador saber que depois de um dia ruim, pode contar com os Tanners para arrancar alguns sorrisos dele. Eles quiseram trazer de volta para os fãs antigos algo que eles amavam e foram muito bem sucedidos nisso, misturando o aconchego dos anos 1980 e 90 com os problemas novos com tecnologia e conflito de gerações.

E o público tem amado! E, no final das contas, é isso o que importa, não o que críticos têm dito. Tanto que em poucas semanas de exibição a Netflix já anunciou a segunda temporada, tão grande foi o sucesso.


Fuller House me fez rir e sorrir com piadas bobas, inteligentes e referências ao mundo pop e à série antiga, me fez emocionar e me fez sentir em casa. E isso é o que mais importa, as emoções que um programa te faz sentir e você saber que ali sempre será bem vindo.

Recomendo muito, mesmo que você não tenha assistido a série antiga.

Teca Machado


7 comentários:

  1. Concordo com o que você disse sobre a série não ter um objetivo crítico. Claramente ela é muito mais nostálgica do que um retrato das famílias modernas.
    Ótima resenha.

    Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de reinauguração. Serão quatro vencedores!

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  2. Oiii Teca, tudo bem??? Nossa, eu adorava a série quando mais nova =D Desde que ela parou de passar na televisão que eu esperava por esse momento. Mas acredita que ainda não olhei? Sei lá, estou com medo acho. Não tenho mais os mesmos pensamentos que tinha antes, fiquei muito crítica, chata, cricri mesmo. Então acabo ficando com medo de destruir tudo aquilo que me fez feliz por tanto tempo, sabe? Estranho, eu sei hahahhaha
    Mas vou olhar, vou sim. Só preciso de um bocado de coragem e um balde de sorvete hahahha
    Beijoooos
    http://profissao-escritor.blogspot.com.br/

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    1. Oi, Gih!
      Não é estranho, mas acho completamente normal esse seu medo.
      Espero que você goste, eu amei!
      Me senti com 7 anos outra vez assistindo aos Tanners.
      <3

      Beijooos

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  3. Ai que saudades das manhãs de sábado assistindo séries e desenhos na TV!! Hahahaha
    Adorava 3 é Demais também! E estou super ansiosa para assistir aos novos episódios, ainda mais com críticas tão boas quanto as suas!
    Tenho certeza que vou gostar também. :)

    E concordo com você. Muitas vezes os críticos são estúpidos demais para perceber o verdadeiro charme de uma obra.

    Bjs!!

    livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br

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    1. Carol, eu amavaaaaaaaaa!
      Legal que você também via.
      :D
      Espero que você também goste tanto quanto eu.

      Beijooos

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  4. 3 é de mais era tããoo legal! ^^
    Que saudade deu agora... rs
    Não sabia dessa "volta" da série e achei super bacana! Quero assistir!
    bjin

    http://monevenzel.blogspot.com.br/

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