Qual menina não quis namorar Robert Pattison?


Eu tenho um sério problema. Eu me apaixono por personagens de livros. A ponto de sonhar com eles. Preciso dizer que na época em que li a Saga Crepúsculo fiquei amando louca e perdidamente Edward Cullen? Pois é, e aposto que eu não fui a única (Conheço um monte!). A comoção em torno da série de Sthefenie Meyer foi tão grande que dificilmente alguma menina que leu os livros também não se imaginou nos braços dele. Enfim, esse foi também o caso de Eduarda Maria Carraro, a Duda, do livro Como (Quase) Namorei Robert Pattison.


Sim, eu leio livros desse tipo e com títulos adolescentes que uma jornalista séria (aham...) de 24 anos não deveria ler. Mas por que não? Porque eu tenho que ler livros mais sérios, clássicos e só jornais? Balela, eu tenho o lema de vida de que qualquer leitura é válida e acrescenta cultura.

Voltando ao livro da brasileira Carol Sabar, Duda é uma futura jornalista carioca de 19 anos apaixonada pela saga Crepúsculo. Ela prefere ficar em casa lendo Lua Nova pela décima vez do que sair pela noite do Rio de Janeiro com a irmã Susana, a prima Lisa e a amiga CDF Margô. Ela é tão louca por tudo relacionado aos livros e a Robert Pattison que tem uma conta fake no Orkut e no Twitter com o nome de Crepuscólica.

As quatro garotas trancam a faculdade na PUC e vão passar uma temporada de seis meses em Nova York para estudar inglês. 

Chegando lá, Duda, sem querer, tranca os seus quatro livros da saga Crepúsculo, preciosidades cheias de anotações e marcações feiras por ela, em um cofre digital em seu quarto novo. Quando vai até a casa do vizinho, dono do apartamento que elas alugam, para saber a senha do cofre, dá de cara com Miguel Defilippo, coincidentemente o sósia da sua paixão platônica, Robert Pattison. Além de lindo, louro, forte, alto, de olhos verdes, ótimo cozinheiro, amante da banda Lifehouse, dono de um Volvo prata (como Edward Cullen), rico e fã de Friends, ele é o cara mais gentil, doce e prestativo que poderia passar pelo caminho de Duda (ou mesmo pela face da Terra). A noite de ano novo que eles passam juntos é a coisa mais linda do mundo! E é CLARO que eu fiquei apaixonada pelo Miguel Defilippo. A autora construiu muito bem os personagens.

Oi, Rob! Você vem sempre aqui?

O problema de Miguel Defilippo é que ele é muito misterioso e parece esconder alguns fatos de Duda. Mas, por mais que tente negar, a garota fica louca e completamente apaixonada por ele. E Miguel, ao mesmo tempo em que demonstra sentir o mesmo, some durante longos períodos de tempo. Não posso falar mais nada porque posso acabar contando o final!

Como (Quase) Namorei Robert Pattison é engraçado e muito espirituoso. Apesar de ter quase 500 páginas, eu li em menos de 48 horas. Fiquei vidrada e lia até quase 4h da manhã! Eu dava risada da madrugada, sozinha, feito louca.

Carol Sabar coloca muitas referências a programas, atores e locais brasileiros. A obra é uma leitura despretensiosa, rápida e que relaxa. É o tipo de livro que eu quero escrever. É o tipo de linguagem que eu quero usar. E eu fiquei tão inspirada depois que terminei que voltei ao meu projeto de vida e continuei a escrever um livro que eu comecei há alguns meses. Now I’m on fire, baby!

Recomendo E MUITO!

Teca Machado

3 comentários:

  1. Tequinha, querida! Tô adorando ler os seus posts! Linguagem gostosa, texto atraente, coerente e coesivo! Quando vc se tornar uma autora de bestsellers, não vai esquecer da sua amiga-jornalista-paulista, VIU?! rs...

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  2. Gregório, o Robert Pattison é um franguinho de tão magro, mas o cara do livro tinha a cara do ator, mas o corpo musculoso. Por isso forte, hahuaha. O personagem me pareceu bem mais bonito do que o Robert Pattison (que eu acho um tanto sem graça...)

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