4 livros por ano. Só.


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Voltando a nossa programação normal...

Um dos motivos que mais me faz gostar do meu trabalho é que eu tenho uma equipe maravilhosa. Enquanto trabalhamos, também conversamos muito sobre basicamente todos os aspectos da vida (Além de muito, mas muito besteirol e piadas). Ontem, eu, o Kenderson (Aquele do blog Ambígua Existência, lembram do post?) e a Daya estávamos falando sobre leitura no país e de como tudo seria diferente se o brasileiro gostasse de ler.

Para início de conversa, o povo não tem noção do poder que tem, ainda mais quando vivemos em uma democracia. O Kenderson indagou onde andam as pessoas que protestavam na época da Ditadura e também as que fizeram o Impeachment do presidente Collor. Por que os jovens de hoje só se preocupam com manifestações como a Corrida da Cerveja? Se lessem com atenção aos jornais, veriam a quantidade de problemas que o Brasil tem e como com um pouco de pressão popular seria fácil alterar a nossa realidade, como foi feito há algumas décadas. Mas não, ninguém está interessado nisso.

Vocês conhecem quantas crianças que gostam de ler?

Vou parecer super subversiva agora, mas o “sistema” não quer que a população leia, se informe e se indigne com o que acontece, principalmente na política. Quer manter todo mundo amortizado, sem opinião e preocupado com coisas mais “importantes”, como o IPI reduzido, a construção de shoppings e a Copa do Mundo (Não sou contra nada disso, longe de mim! Não me entendam mal, mas um pouco de informação não mataria ninguém...).

Outro tópico do nosso bate papo foi sobre o hábito de leitura propriamente dito. A Daya comentou que quando era criança, sua mãe levava ela e a irmã mais nova até a biblioteca pública da cidade e as três escolhiam um livro cada, levavam para casa e liam durante uma semana. Agora me diz, quantos pais fazem isso pelos filhos?

Eu criei o hábito de ler porque desde que eu me entendo por gente vejo os meus pais lendo. Além disso, o meu pai sempre me contou histórias e me comprou livros e revistinhas da Turma da Mônica (Que me são um prazer até hoje! Sempre que vou numa banca, compro). Resultado disso é a quantidade de livros que eu leio por ano. Em 2012 já estou no meu 30º e já tenho vários na cabeceira da cama.

Por falar em incentivo à leitura, viram que coisa mais amor a nova campanha do Banco Itaú? Olha aí o vídeo:


Pesquisando o assunto, não sei se eu fico feliz ou triste. Esse ano, a Comissão de Educação e Leitura da Câmara dos Deputados fez a 3ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. A boa notícia é que a quantidade de pessoas que afirmou ler por prazer aumentou consideravelmente (E elas dizem ler Machado de Assis e Monteiro Lobato. Alguém acredita nisso? Leram foi Crepúsculo e 50 Tons de Cinza, A-P-O-S-T-O!). Mas, ainda assim, a média de livros lidos pela população é de quatro POR ANO, sendo que lido integralmente só 2,1. Isso é MUITO pouco.

A pesquisa também mostrou que apenas metade dos brasileiros se considera leitor. E dessas pessoas, quase 60% é mulher.

O hábito da leitura é uma coisa tão normal, tão natural para mim, que não consigo entender como tem gente que não gosta ou que acha perda de tempo. Tudo bem que no Brasil livros são muito caros (Outro ponto da conversa que tive com o Kenderson e a Daya), mas eles são de extrema importância na nossa formação de caráter e na formação cultural.

Se você puder, faça um favor a você mesmo: Leia. Leia muito. Leia tudo. Jornais, livros, revistas, gibis, blogs, até embalagem de shampoo, mas leia. Vai te fazer um bem tremendo, garanto!

Teca Machado

Um comentário:

  1. O segredo é recorrer aos sebos :D sempre que passo por um volto cheio de mangas e livros ^^

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