Vida longa e próspera para Star Trek, por favor

Quando o primeiro Star Trek foi lançado, em 2009, fui assistir mais porque não tinha o que fazer do que por realmente querer ver. Achava a série antiga chatinha. Mas saí do cinema com aquela sensação de “Uau”. Ainda bem que eu fui assistir! 


Tem um pedaço de mim que é meio geek, então, adoro super-heróis, filmes de ação e a “Vida longa e próspera”. Fora que não é nenhum pouco ruim olhar a linda carinha (E corpo!) do Chris Pine, o Capitão Kirk nessa nova edição que começou há quatro anos. Eu estava quicando de ansiedade para assistir o novo filme, Star Trek – Além da Escuridão. E, olha, posso dizer, minhas expectativas foram satisfeitíssimas.

Personagens de Star Trek (Mas essa foto é de divulgação do primeiro filme)

J. J. Abrams, diretor da saga, do novo Star Wars – Episódio 7 que vai ser lançado e também de Lost, sabe como agradar aos fãs da versão antiga e também aos não-fãs, que era o meu caso. Ele transforma quem não gostava em um grande adorador. Poucos têm essa habilidade e ele tem de sobra.

J. J. Abrams

O primeiro Star Trek apresenta ao público os personagens principais que compõem a nave Enterprise: Capitão Kirk (O delicioso Chris Pine), Spock (Zachary Quinto), Uhura (Zoe Saldana), Bones (Karl Urban), Scotty (Simon Pegg), Sulu (John Cho), Chekov (Anton Yelchin) e outros. É, como quase todos os filmes atuais de reedição de clássico, a origem, o início da saga.

A famosa nave Enterprise

Mocinhos são bons (Ainda mais o Capitão Kirk, que é desordeiro, não sabe seguir regras, é mulherengo e é sarcástico), mas vilões são ainda melhores. E em Star Trek – Além da Escuridão, o vilão é John Harrison, o excelentemente estranho Benedict Cumberbatch (O Sherlock Holmes, da série britânica Sherlock – Comentei aqui). Ele faz Sheldon Cooper, de The Big Bang Theory, parecer extremamente normal e sociável. Muito branco, com olhos azuis quase transparentes, boca desenhada, cabelos bem pretos e uma voz de barítono, o ator dá a vida a um personagem que é quase a encarnação do mal, se não fosse alguns pequenos momentos de compaixão friamente calculados.

Um vilão que vai para a galeria dos melhores (No caso, piores)

Em Star Trek – Além da Escuridão, John Harrison é um dissidente da Frota Estelar (Se você nunca ouviu falar da série, é como se fosse a ONU intergaláctica). Tocando o terror, ele foge para Klingon, um planeta que é o principal inimigo de todo o Universo e com quem a Frota Estelar tem uma tênue trégua de paz. Cabe a Kirk, Spock e toda a tripulação da Enterprise fazer uma missão secreta e matar John. Mas o que parecia simples, preto e branco, é, na verdade, uma infinidade de tons de cinzas (Sem trocadilho com o livro, gente!). São muitas conspirações, verdades e mentiras e decisões a serem tomadas pelo capitão Kirk (Eu sempre suspiro ao escrever o nome dele...).

Tripulantes

A série original, dos anos 1960, tinha um foco um pouco diferente dos filmes atuais (Além dos péssimos efeitos especiais). Ela era mais politizada, com um cunho mais sociológico, de como viver em sociedade com culturas tão diferentes (No caso, alienígenas). Acompanhava o pensamento da população da época. Os filmes e séries focavam em um império que queria dominar todos os outros (Rússia? EUA? Hitler?). Hoje, como em muitos filmes, o vilão tem outro objetivo: o terrorismo, mesmo que sem propósito. Como o Coringa, de Batman, que queria apenas ver o circo pegar fogo, que gostava do caos puro e simples. John Harrison segue mais essa linha, o que o torna ainda mais aterrorizante e o filme muito mais sombrio que o primeiro, que mostrava mais a vingança pelo luto.

Spock, John e Kirk

Nem é preciso dizer que os efeitos especiais de Star Trek – Além da Escuridão são mais do que sensacionais, né? Não podíamos esperar menos de J. J. Abrams, um mestre em ficção-científica. O 3D não é cansativo e foi bem utilizado. Nada é jogado na cara do espectador, mas ele tem sempre a sensação de profundidade. 

Correria, sempre

Cenas corridas, batalhas épicas, um visual fantástico, boas atuações (Nenhuma digna de Oscar, mas todas de acordo com o estilo do filme, que é ação), piadas na hora certa e um roteiro bem amarrado (Apesar de um furinho aqui e ali). Não tenho do que reclamar, muito pelo contrário.

Kirk e Uhura

Será que já é muito cedo para esperar pela continuação? E, felizmente, no final de Star Trek – Além da Escuridão, dá a entender que há muito material para outros filmes. #TecaEstáAlegre

Chris Pine: Isso é o que eu chamo de homem bonito!

Recomendo muito. 

Teca Machado

2 comentários:

  1. Lindo!!! Assisti graças a sua resenha... e AMEI!!! quero ver o anterior, pq não sabia nada d Star Trek!! Vida longa e prospera, tbm sou fã agora!! ^^

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    1. Bia, fico feliz que você tenha gostado e que tenha se inspirado na minha resenha.
      Agora assiste o primeiro. É excelente! Ainda mais que o Capitão Kirk aparece mais ainda e eu sou loucamente apaixonada por ele, haha (Suspiros no momento).
      Se você tiver Netflix, lá tem o filme 1.
      Um beijo ;*

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