Mais um para não largar até terminar: Cilada – Harlan Coben


Vocês se lembram do Harlan Coben, autor de quem eu falei aqui? Então, em 2012 li muitos livros dele. Comentei naquele post antigo sobre a série do Myron Bolitar (Que eu já li todos que foram lançados no Brasil) e agora começou uma série com o sobrinho dele, Mickey Bolitar (Só tem um livro ainda, Refúgio, que terminei ontem). Mas hoje vou escrever sobre um livro dele que é “avulso”, chamado Cilada.


Como todas as histórias de Harlan Coben, Cilada é suspense/mistério e fala sobre culpa, perdão e luto. Nada é o que parece e tudo muda a medida que as páginas vão passando (Nesse caso, voando, porque é impossível não devorar o livro). Você, leitor, está lá se achando o esperto falando: “Ahá! Descobri o assassino/o que aconteceu. Sou muito inteligente”. Mas, de repente, não é absolutamente nada disso e você então pensa: “Inteligente mesmo é o Harlan Coben...”.

Cilada nos apresenta a Wendy Tynes, uma repórter de televisão que tem um programa onde desmascara pedófilos. E é lá que Dan Mercer, um dedicado técnico de basquete, é taxado como um. Recebendo o chamado de uma aluna, ele vai até o seu encontro, mas era uma cilada: Wendy e sua equipe estavam lá e ele é mostrado ao país como um criminoso.  

O livro que eu terminei ontem, da série do Mickey Bolitar

Após alguns dias, Dan Mercer é inocentado por falta de provas, mas acaba assassinado e a única testemunha é Wendy Tynes. Atormentada pela culpa, pois o homem talvez fosse inocente, ela passa a investigar o que realmente aconteceu e vai descobrindo uma teia de problemas e conspirações que vão muito além de Dan. Engloba familiares, vizinhos, amigos de faculdade e muitos outros.

Ao mesmo tempo, a repórter investiga o desaparecimento de uma garota chamada Haley McWaid. Aos 17 anos, a jovem tem tudo para ser um sucesso no futuro. Aluna exemplar, filha carinhosa, praticante de esportes, ela nunca se metia em confusão. Até que desaparece, três meses se passam e todos começam a imaginar o pior.

Esse aí é o Harlan Coben

Posso dizer que Harlan Coben é um mestre na arte do suspense (E nos surpreende até a última página em Cilada. Aliás, na última linha do livro). Ele sabe atiçar a nossa curiosidade ao colocar elementos interessantes (E reais) no meio da história. São conflitos intermináveis que a todo momento mudam a sua percepção do enredo e dos personagens. A dúvida constante é, afinal, quem é do bem e quem é do mal? Somos todos um pouco bons e um pouco ruins?

É difícil largar o livro, pois você fica querendo saber logo a resolução do mistério. E eu, como a boa curiosa que sou, perdi algumas horas de sono à noite porque fiquei lendo madrugada adentro.

Recomendo.

Teca Machado

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