Vamos doar sangue?


Longínquos quase 200 posts atrás, na primeira semana do blog, falei sobre doação de sangue. Logo depois coloquei o depoimento de uma amiga falando sobre a experiência de saber que salvou uma vida. Sei que o tema é repetido, mas ele é tão importante que achei que valia a pena comentar sobre isso mais uma vez.

Por que doar sangue?

Porque o sangue é insubstituível.
Porque o sangue não é produzido artificialmente.
Porque outro ser humano é a única fonte de matéria prima para uma transfusão.
Porque doar sangue é rápido, simples e não dói (Só um pouquinho, mas vale a pena).
Porque doar sangue é gerar e prolongar a vida.


Você pode não estar precisando no momento e nem mesmo algum conhecido ou parente seu, mas algum dia pode precisar. E se não precisar, melhor ainda. Ajudou a salvar a vida de algum desconhecido, deu a oportunidade de alguém viver mais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que o percentual ideal de doadores de sangue em um país seja entre 3,5% e 5% da sua população. Parece bem pouco, né? E é. Mas o que preocupa é que no Brasil esse número não chega a 2%. E o período do ano em que estamos é pior ainda, pois nas férias (Oi? Que férias? Não tive nenhuma!) a quantidade de doadores diminui e o número de acidentes aumenta. No Hemocentro mesmo que fui segunda-feira apenas 15 pessoas apareceram o dia todo.

O Ministério da Saúde afirma que dos doadores brasileiros, os homens são maioria. Correspondem a 70% das doações (Que vergonha, hein, meninas?) e que os jovens entre 18 e 28 anos são 50% dos doadores.


Para ser um doador, a pessoa deve pesar no mínimo 50 quilos, ter entre 18 e 65 anos e estar descansado e alimentado. É só levar um documento com foto, atender requisitos físicos e de saúde e pronto. É rapidinho, cerca de 20 minutos é o tempo que leva a doação. Lembrando: Não pode ter ingerido bebida alcóolica nas últimas 24 horas, viu? Deve ser por isso que na segunda-feira aparece pouca gente...

Então, essa semana mais uma vez engoli o meu pânico de agulha e fui doar sangue. Confesso que não é a experiência mais agradável do mundo para quem tem P-A-V-O-R de injeção. Assumo que chorei quando a enfermeira achou a minha veia e também assumo que caí no chão meio desmaiada quando terminei. Mas isso acontece com pouca gente. Eu é que sou mole mesmo (Mesmo mesmo) e tenho pressão baixa. Apesar disso tudo, me senti muito bem emocionalmente falando. É um modo de ajudar ao próximo que dinheiro nenhum no mundo paga, já que sangue não se compra e não se vende.

Eu e o Caio doando sangue na segunda-feira

Espero ter convencido pelo menos um de vocês a doar sangue. Então, quero que você convença outra pessoa, que vai convencer outra e assim por diante. Vamos ajudar o Brasil a chegar aos 5%?

Teca Machado

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