Os Vingadores do Maternal


Imagina acordar e dar de cara com o Papai Noel, com o Coelhinho da Páscoa, com a Fada dos Dentes, com o Sandman (Senhor dos Sonhos, Morfeu) e com Jack Frost (O espírito do inverno, da neve) no seu quarto? Pois é, sonho de toda criança, mesmo daquelas que nunca acreditaram em nenhum deles. E isso é o que acontece com o garoto Jamie, no filme A Origem dos Guardiões.



A animação está sendo chamada de Os Vingadores do Maternal e com motivo. Essas cinco figuras do imaginário mundial se juntam para livrar o mundo do Breu, chamado pelo íntimos de Bicho Papão. A missão deles é manter nas crianças a esperança, a alegria, a felicidade de se acreditar em coisas fantásticas e num mundo bom.

As lendas juntas

Jack Frost não quer saber de nada além de se divertir. Ele é quem faz nevar e cria nevascas no planeta. Passa os seus dias brincando com as crianças ao redor do mundo, mas para elas o rapaz é invisível, pois nenhuma acredita que ele exista. 

O garoto acorda e dá de cara com todos os seus ídolos

Quando o Breu ameaça acabar com toda a esperança da Terra, introduzindo pesadelos nos sonhos das crianças e ameaçando o trabalho da Fada dos Dentes e do Coelhinho da Páscoa, Jack é escolhido pelo Homem da Lua para ser um Guardião. Os Guardiões são uma equipe composta pelos outros personagens icônicos que mantém a imaginação das crianças intacta e feliz. Mas Jack não quer fazer nada disso, pois é só trabalho, trabalho e trabalho. 

Dentro da fábrica do Papai Noel

Com a ação do Breu se tornando mais forte, as crianças vão deixando de acreditar nesses personagens. Quando isso acontece, eles vão morrendo aos poucos, perdendo suas forças e seus poderes, enquanto o mundo se torna um lugar sombrio, como era na Idade das Trevas.

Breu, também conhecido como Bicho Papão

Jack Frost, que é apenas um garoto rebelde tentando descobrir o seu lugar no mundo, acaba aceitando ser um Guardião, pois quer descobrir o que era antes de ser o espírito da neve. E, quem sabe, se tornar conhecido (E visível) pelas crianças.

A Fada do Dente analisando a boca de Jack Frost

O legal de A Origem dos Guardiões é que todos os personagens são diferentes do que achamos que seria. O Papai Noel é tatuado, carrega espadas e é uma mistura de bonzinho com homem de ação. O Coelhinho da Páscoa é um baita coelhão de 1,85 de altura, cara de mal e lançador de bumerangues. Sandman é baixinho, gordinho, mudo e dourado. A Fada dos Dentes é delicada, meio sem jeito com as crianças e parece uma arara. Jack Frost é um rapaz magrinho, descalço, de cabelos platinados. Já o Breu é normal para o Bicho Papão. Um homem com a pele cinza macilenta, dentes meio que de vampiros e olhos assustadores.

Coelhinho da Páscoa e o Papai Noel. Meio diferentes, não?

Queria ter assistido legendado, pois as vozes originais contam com Chris Pine (Suspirei!) como Jack Frost, Alec Baldwin como Papai Noel, Hugh Jackman (Suspirei de novo!) como o Coelho da Páscoa bad ass, Isla Fisher como a Fada dos Dentes e Jude Law (Suspirei mais uma vez!) como o Breu. Sandman é mudo, então ninguém dublou ele, coitado.

Jack e a sua criação de gelo

A Origem dos Guardiões, além de divertido e com uma mensagem bonita, é um espetáculo visual. A toca do Coelho, a fábrica do Papai Noel e a casa da Fada são cenários fantásticos, coloridos e a fantasia de toda criança. Mas o destaque vai para Sandman e Breu. Sandman cria nuvens de poeira dourada de sonhos e coisas boas. Enquanto isso, Breu cria pesadelos e cavalos malvados com o mesmo elemento, mas com sombras e um pó que parece piche e carvão. Quando ambos lutam e demonstram seus poderes é de se admirar. E chega também Jack Frost, criando camadas de gelo e sensacionais flocos de neve. Acho que deve ter dado muito trabalho fazer esse filme. Ver em 3D foi uma experiência quase surreal.

Luta entre os "pós" do bem e do mal

Baseado nos livros do escritor William Joyce, A Origem dos Guardiões tem tudo para se tornar uma franquia. Sim, é toda aquela história do o bem vence o mal, o rebelde encontra seu espaço e tudo o mais de fundo de moral de filmes infantis. Mas quem disse que não é isso que o público quer?

Recomendo muito.

Teca Machado

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