Agora, sim, o Superman voltou! – O Homem de Aço

O Henry Cavill é lindo. Para mim é um dos atores mais gostosos bonitos do mundo atualmente. Ver ele na pele do Superman em O Homem de Aço (Fui na pré-estreia, uhul!), foi uma sucessão sem fim de suspiros meus e de todo o público feminino do cinema. Ele foi o interprete de Charles Brandon, na série The Tudors, e de Teseu, deus grego, no filme Imortais. Então, a piadinha que rola lá em casa é que “o Henry Cavill é um ‘teseu’”, haha. Mas voltando ao filme O Homem de Aço, posso dizer agora que além de L-I-N-D-O, ele é excelente ator.


Há meses a Warner vem torturando o público com trailers curtos e que não mostram quase nada do filme. Eu mesma já estava quicando de ansiedade, porque adoro super-heróis. Agora, finalmente chegou aos cinemas e posso dizer que as minhas expectativas foram atendidas. O Homem de Aço é direção de Zack Snyder (300), produção de Christopher Nolan (Trilogia Batman e A Origem), roteiro de David S. Goyer (Também da trilogia Batman) e trilha sonora de Hans Zimmer (Piratas do Caribe, O Rei Leão e Batman). Com essa junção de profissionais de altíssimo nível acho meio difícil um filme dar errado. Fora que o elenco escolhido a dedo também ajudou muito.

"I believe I can fly..."

O Homem de Aço começa com uma sequência alucinante da destruição de Krypton e os motivos que levaram isso a acontecer: A ganância dos Kryptonianos em extrair recursos naturais do planeta (Olha a indireta, terráqueos!). Jor-El (O chatíssimo, mas excelente Russell Crowe) é o cientista de Krypton e informa que a catastrofe está a pouco tempo de acontecer, enquanto o General Zod (O ensandecido Michael Shannon) tenta dar um golpe de Estado. Derrotado, ele é exilado no espaço e Jor-El e Lara (Ayelet Zurer, de Anjos e Demônios), pais de Kal-El/Clark Kent/Superman, enviam o seu bebê para a Terra para que ele possa perpetuar a sua raça e ser um guia para aquele povo que parece sempre tão perdido.

Jor-El, pai biológico do Superman

A partir daí, um salto de 30 anos acontece e Clark Kent está adulto, tentando passar invisível no mundo, já que a todo custo esconde os seus superpoderes para não assustar os humanos. Enquanto isso, ele tem flashbacks (Ótimos) da sua infância e adolescência que mostram seus pais terrenos Jonathan e Martha Kent (Os indiscutíveis ótimos atores Kevin Costner e Diane Lane) tentando criar um garotinho que não é desse mundo. Adulto, quando Clark finalmente descobre sobre suas origens, o General Zod o encontra na Terra e pede que a humanidade o entregue num prazo de 24 horas.

Pais adotivos do Superman

Estamos acostumados a ver que ninguém se compara em poder e força ao Superman, mas dessa vez ele apanha. Apanha muito. Claro que sem sofrer nenhum arranhão, afinal, ele é o homem de aço, mas é possível ver em seu rosto a dor constante. Zod é um vilão excepcional, pois foi criado geneticamente para proteger Krypton, para recriar a raça, então nada e nem ninguém vai fazê-lo desistir do seu objetivo. O que o leva a ter batalhas épicas com o herói, pois são do mesmo planeta, têm a mesma força e são equivalentes em poderes. Mas o que deixa Zod na superioridade é a sua experiência e determinação, o que mexe muito com o psicológico do Superman e o enfraquece. A sua moral é o seu ponto fraco, o que Zod explora constantemente. Michael Shannon foi a melhor escolha possível para viver o vilão. Seus olhos são desvairados, suas veias do pescoço pulsam e ele deseja subjugar os humanos com todas as células do seu ser. 

General Zod - Cara de louco

A luta entre Zod e Superman é sensacional, uma das melhores do cinema, na minha opinião. A força descomunal de ambos faz com que atravessem prédios, esburaquem o chão e arremessem carros (Detalhe para um caminhão que explode que tem o símbolo Lex Corporation, o que significa que Lex Luthor, seu arqui-inimigo, estava presente mesmo sem ser citado). Os efeitos especiais são de primeira qualidade, o que sempre se pode esperar desse diretor e desse produtor. Visualmente falando, O Homem de Aço é impecável, e isso vai desde os efeitos até o figurino (Amei o novo uniforme do Superman - Sexy!), cenários e atores.

Suspiros!

Em O Homem de Aço, Clark Kent/Kal-El/Superman é mais humano (Como se isso fosse possível para um alienígena, mas tudo bem). Ele sofre muito bullying, ele precisa se adaptar por ser diferente, ele ama seus pais mais do que qualquer coisa, ele protege os terráqueos, mesmo que isso destrua o seu disfarce, e se apaixona por Louis Lane (A sempre boa Amy Adams), a jornalista curiosa que sempre se mete onde não é chamada e despenca dos lugares. Henry Cavill (E os atores que interpretam Clark na infância e adolescência) faz um ótimo trabalho expressando emoções com olhares, gestos e palavras. Ele tem um profundidade pouco vista.

Laurence Fishburn como PerryWhite, editor do Planeta Diário, e Amy Adams, como Louis Lane

Na maioria dos filmes de ação dos últimos anos, a comédia se faz muito presente. Melhores exemplos disso são os filmes da Marvel: Os Vingadores, Thor, O Homem de Ferro e outros. E eu adoro isso. Já O Homem de Aço é um tanto mais melancólico e sombrio, o que não tira nenhum pouco o seu brilho. É bom ver um pouco de variação no gênero, para falar a verdade.

Como se algemas prendessem o Superman...

Henry Cavill já está sendo comparado positivamente ao eterno Superman Christopher Reeve. Infinitamente melhor do que Supeman – O Retorno, de 2006, O Homem de Aço é talvez um prelúdio de que a série da Liga da Justiça (Concorrente de Os Vingadores) seja tão boa quanto seu primeiro filme. É esperar para ver. E por falar em esperar, será que vão demorar muito para fazer a continuação de O Homem de Aço?

Louis e Superman

Estreia no Brasil dia 12 de julho.

Recomendo demais.

Teca Machado

P.S.: Posso falar mais uma vez que o Henry Cavill é um lindo?

Um comentário:

  1. Ele é LINDO MESMO! como não falar disso várias vezes?!?! :OOO kkkkkkkkkkkkkkk LOUCA pra ver!!! ^^ ótima resenha como sempre Teca ;*

    ResponderExcluir

Tecnologia do Blogger.