Impossível não dançar junto: Footloose

Nostálgicos, podem me criticar: Eu não assisti a versão original de Footloose, de 1984, com Kevin Bacon. Eu sei, eu sei. É um erro tremendo, ainda mais para alguém como eu que gosta tanto de filmes clássicos. Meu pai, desde que eu era bem pequena, me mostrou o melhor do cinema, com Indiana Jones (Comentei aqui), De Volta Para o Futuro (Aqui), Grease (Aqui), Star Wars, Cantando na Chuva (Aqui), Charles Chaplin e outros. Não sei o motivo de nunca ter assistido Footloose, apesar de conhecer a música tema de trás para frente. Enfim, prometo que qualquer dia assisto. Mas nesse final de semana vi o remake, que é de 2011 e do diretor Craig Brewer.


Primeiro, vamos ao roteiro (Que, de acordo com o que vi de comentários na internet, é praticamente igual ao original, até mesmo as falas e aspectos do figurino): Ren MacCormack (Kenny Wormald), um jovem de Boston, perde a mãe e se muda para a casa dos tios, numa cidadezinha no sul dos EUA onde dança, festas e músicas altas são proibidas por lei. Depois de um acidente fatal que envolveu cinco adolescentes, a justiça e a igreja resolveram intervir e banir essa manifestações. Inconformado com a situação, pois Ren é loucamente apaixonado por música e dança, ele resolve tentar mudar essa lei ridícula. Juntamente com alguns amigos, faz uma petição para que tudo possa voltar ao normal.

Kenny Wormald como Ren

Kenny Wormald é um excelente dançarino. Empatou com Kevin Bacon. Para se ter noção, ele trabalhava com Justin Sexy Timberlake. Como ator não é “Ai, minha nossa, como ele merecia um Oscar”, mas é aceitável. Fora que é bem bonitinho e carismático. O papel combinou muito com ele. A mocinha Ariel, filha rebelde do pastor Moore, é Julianne Hough, de Rock of Ages (Aqui) e Um Porto Seguro (Aqui). Eu, sinceramente, não suporto a voz dela, haha. Ela fala muito anasalado. Sua atuação é razoável e os seus olhos azuis são tão lindos que parecem de mentira. Gostei bastante de Miles Teller, no papel de Willard, melhor amigo de Ren. Ele é o tipo de pessoa que você adoraria ter sempre por perto.

Julianne Hough e sua turminha rebelde

De nomes conhecidos no elenco estão Dennis Quaid, no papel do pastor Moore, e Andie MacDowell, como esposa dele e mãe de Ariel. Dennis Quaid faz bem o papel de pai duro e cidadão exemplar, o mais contrário às danças e músicas, pois o seu filho mais velho morreu no acidente. As cenas dele de briga com Ariel são bem boas. Já Andie MacDowell não abre muito a boca, então não dá para falar muito dela.

Dance, dance, dance

O melhor de Footloose são as sequências de dança. Com músicas de alto teor dançante e coreografia de fazer babar, você sente muita vontade de sair dando piruetas pela sala (Confesso, eu fiz isso!). A cena quando Ren desconta a raiva dançando sozinho num galpão é de fazer “Uau”. Kenny Wormald dá um show, assim como Kevin Bacon fez. A música tema Footloose, no início e no final do longa, também são excelentes. Duvido que o seu pé não vai querer se mexer pelo menos um pouquinho. 

Impossível não dançar junto

Um aspecto que eu gostei bastante do filme foi a fotografia: Simples, mas bonita e bem característica das pequenas cidades do sul dos Estados Unidos. Além disso, o figurino é bem bonito (Tirando as roupas feias do baile. A produção fez igual do original de 1984. Então você imagina o tipo de roupa e cabelo, né?).

Ren e Ariel

Apesar de muitas críticas negativas, Footloose é muito bom e divertido. Eu acredito que quem fala mal são os saudosistas que viram o original e não conseguiram suportar nada que seja uma “cópia”. A falar bem a verdade, não sei se eu gostaria de ver filmes de hoje em dia que eu amo, tipo Harry Potter, sendo regravados daqui algumas décadas. Vai ser sempre aquela coisa “Ah, mas o Daniel Radcliffe era bem melhor”, “o cenário era mais bonito” e outros comentários semelhantes, ao que nossos filhos certamente vão discordar.

Recomendo.

Teca Machado

Um comentário:

  1. Olá Teca, boa noite.

    O que difere da primeira versão - com Kevin Bacon - é que no filme de 1984 o personagem Ren MacCormack não perde a mãe, mas se muda com ela para a casa dos tios na pequena cidade ficcional de Bomont.

    Assisti as duas versões mas confesso que a primeira é bem melhor. As cenas de dança da primeira versão são insubstituíveis.

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